Eu já estou indo.

Pensei até agora que era árvore, com raiz, enfincada. Criada para fixar,  crescer e permanecer, dar frutos e eternizar. Daquelas que só se vão pela força da serra, ou pelo poder de um tempo secular... Descobri que sou flor, que o vento arranca, carrega e trás ao seu bel prazer. Que para viver de verdade, para criar, permanecer, precisa que seu pólen caminhe, voe.






Minhas origens e crenças estão arraigadas, mas meu espírito quer voar mesmo, literalmente, incessantemente, com esse vento que  me conduz... e que vento!


Sair daqui pra acolá, conhecer, descobrir, explorar, ser feliz, e voltar... Por que não?
Felicidade não se firma em lugares, pelo contrario, ela tem sabor de novidade, de busca, de continuação. Tem esse mistério envolvido na doçura do ter para quem e para onde ir e vir, sem amarras.


Eu eu estou sendo feliz, de verdade agora, e se quer saber? Eu gosto muito de sê-lo!

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