Caro cliente.

Antes de mais nada, bom dia (boa tarde, ou boa noite).

Estou aqui hoje para conversarmos um pouco sobre nossa tão prezada e necessária convivência. Gostaria de lhe expor alguns pontos importantes para que possamos prosseguir da melhor forma possível a nossa relação de trabalho e para tal, listo a saber:

1° - Seu dinheiro não vale aqui. Não importa quanto você paga, ou para que você paga, isso não te dá o direito de destratar-me (nem a mim nem a qualquer outro prestador de serviço que esteja apenas e tão humildemente fazendo a parte dele da melhor forma que pode).



2° -  Não importa quão bom de argumentos você seja, o fato de adquirir um serviço não te oferece automaticamente as regalias de fazer o que bem entender deste serviço.

3° -  No mundo dos negócios, aliás, em qualquer contexto, ninguém (absolutamente) é tão melhor que outro alguém por motivo nenhum, quiça, por estar deste ou daquele lado daquela negociação.

4° - Eu não sou obrigada e nem vou engolir sua pretensão ou maus-tratos. O fato de minha posição de prestador de serviço me impedir de dar-lhe o que merece (seja verbalmente ou fisicamente) não me torna instantaneamente uma escrava das suas exigências absurdas e destemperos.

5° - ASG é gente, professor é gente, garçom é gente [...] assim como a gente espera que vocês clientes também o sejam.

6° - Respeite-me e será respeitado, desrespeite-me e será ignorado, encoste em mim e aguarde o processo.

No mais, em que posso ajudá-lo? Acredite, eu ajudarei, pois, se estou aqui nesta empresa, vestindo essa farda, representando uma instituição - independente de setor, categoria - é por que trabalho duro por isso, é por que mereço isso e principalmente, por que tenho competência para tal.

Por último e não menos importante, lembre-se, a gente só dá aquilo que pode e se tudo que você tem para oferecer é 'SÓ' financeiro, eu (particularmente, que fique claro) dispenso o seu dinheiro.


Atenciosamente, o servidor.

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