O (re)por-do-sol.
Não divida seu pôr-do-sol com quem não está na tempestade com você.
Aquele que não se molhou na chuva, não precisa de sol para se secar. Do mesmo modo que, aquele que não te abraçou quando você estava com medo do trovão, não merece e nem precisa, dividir a serenidade do dia se indo em paz.
O dia claro, é espetáculo aberto ao público. O nascer do dia, é fé necessária ao povo todo. A noite que vela o sono, é descanso e sonho indispensável para seguir a vida. Ja o pôr-do-sol, é oração, é gratidão quase que particular. Compartilhada só com aqueles que são seus motivos para orar e agradecer.
Reserve apenas a quem está do seu lado, os maiores espetáculos do seu dia, da sua vida. Nem sempre salvar algo, ou algum momento, para si e para os seus, é egoísmo. As vezes, é valorizar, cuidar daquilo com a unicidade e importancia que merece. Para os poucos e bons, com os muitos e melhores sentimentos que temos, que somos.
A luz que você irradia, pode ser distribuída e iluminar muita gente ao seu redor. O calor humano que você transmite, pode aquecer a alma e coração frio de alguns. A energia boa e poderosa que você tem dentro de si, pode transformar o mundo inteiro. Mas essas coisas so existem, so acontecem, porque é la, no por-do-sol, ao fim do dia, que o universo te recarrega, te liberta, te retorna o que você entregou de precioso. E, nesse momento, você so precisa estar cercado do que e de quem, realmente se importa em te preencher.
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