Dois mil e OUSE.

Aquela não foi a primeira vez que me questionava sobre atitudes tomadas por essa impulsividade avassaladora que me domina e me leva a precipícios que de alguma forma eu gosto de estar.
Pensei se agora não poderia ser diferente e emergindo a esse pensamento temi estar me enganando de novo, como nas vezes em que havia pensado igual.



Mas isso era irrelevante, então arrisquei e me entreguei à possibilidade de dar certo. 
Não que eu espere o ‘viveu feliz para sempre’, mas me fascino pela graciosidade do eterno risco que vale a pena, ainda que seja por um instante que compensará todo o resto.
Quanto ao final, opto pelo desapego. Estou convicta de que ele é ilusório, inexistente, e estará sempre se desfazendo à medida em que tudo acontece, flui, se cria, reinventa, recomeça e evolui. 
Aliás, faço questão de ‘virgular’ as coisas para não pôr fim naquilo que ainda pode ser escrito e que estando ao meu alcance manterei com aspas, hífens, parênteses, dois pontos e uma infinita reticência chamada VIVER.

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