A bruxa tá solta.
Não tenho estado no meu momento mais espirituoso ultimamente.
Talvez pela primeira vez na vida esteja sendo preenchida por aquele "não pertencer" que assola tantas almas desde os primórdios dos tempos; ou talvez não.
Acontece que não me alegro com o sol como costumava ser, e não encontro em meus 'amigos' as verdades que me mantinham. Minha família aos poucos transforma-se de base em complemento, e meio que obrigatoriamente, uma 'adultês' domina meu corpo, minha alma, meus pensamentos e principalmente meu tempo.
Tenho crises... existenciais, de ansiedade, de choro, de sono (de muito sono) e de uma inércia devastadora que fica tirando o sabor das coisas que outrora eram inconfundíveis e insubstituíveis.
Me falta substancialidade e motivação, me falta essa certeza do hoje miscelada num delicioso mistério da vinda do amanhã. E me sobra tédio, mesmice, tristeza, medo do que virá e do que não virá.
Os dias passam a impressão de estarem vazios, e por mais tumultuados que eles estejam, não são surpreendentes, não tem vida, cor, cheiro, genuinidade.
Não existem, ou pelo menos, não significam existência para mim.
E tudo que me vem a cabeça é:
"quem quase vive, já morreu.
quem quase vive já morreu,
quem quase vive já morreu,
quem quase vivi já morreu."
Ora garota, você já passou por piores... se benza, volte a dormir e amanhã tudo estará bem!
acontece nas melhores famílias. ;** Qq coisa, sabe aonde nos encontrar!
ResponderExcluirLaysinha