Gostoso.



Eu gosto de chão, de bicho, de pés descalços.

Gosto do simples na vida e do complexo nos pensamentos.
Do miúdo para traduzir e infinito aos sentimentos.

Eu gosto da natureza, do mar, das energias e sintonias.
De músicas alegres, gente animada, causas boas.

Daquilo que vem como presente de qualquer coisa maior que eu
e que eu também gosto muito, vale salientar.

Eu gosto de sujar-me, gritar, cantar.
De conhecer, descobrir, me apaixonar.

Gosto de calor, de amor e de ódio também.
De coisas de criança, mas delas ainda estou aprendendo a gostar, confesso.

Gosto de idosos, de garotos e de gente que conta história.
Gosto da gratidão, da caridade e da rotina não gosto não.

Gosto de astrologia, empatia, diversão.
Do numero três, de rede e tapioca.

Aliás, gosto demais das minhas origens,
da minha região, da minha criação.

Dos meus complexos, meus projetos e até do meu irmão.
(Mas não conta para ele tá?)

Gosto das comédias românticas, dos gigantes sonhos e das ironias da vida.
Do justo, sincero, cômico, inusitado e exagerado.

E por falar em exagero, gosto de cores, idéias e pessoas assim.

(Des)gosto de escuro, palhaço e de mães...do namorado.
De crueldade é o que (des)gosto mais.
(Des)gosto também desses desgostos.

Gosto acima de tudo, do meu direito de gostar ou não de qualquer coisa.
De não me limitar ao ser, de ter opção de estar...

Do tempo que muda tudo e da minha liberdade... disso sim, eu sei que gosto!
( e com certeza gosto de gostar.)

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