Ah, os meus amigos.




Fui privilegiada com um arsenal deles.
Uma quantidade incalculável e uma qualidade inalcancável de amizades na vida.

A honra de conviver com personalidades fortes e marcantes. Compartilhar erros e acertos, conquistas e derrotas. De ter estilos, idéias, histórias, hobbies sintonizados. Lições e vivências unidos.  E principalmente, saber que são pessoas de bem, que me fazem um bem danado e que quero bem.

Amigos mesmo, do tipo atemporal, presente e inseparável! Daqueles que a distância, tempo, problemas, divergências são, se não, mais estimulo para o fortalecimento dos nossos laços e da concretização de um elo insubstituível e indispensável.

Cativei e me deixei cativar  por essa gente tão frágil, humana e comum como eu. Gente que tecnicamente não tem nada de fantástico ou instigante, não precisa de mim e eu não preciso delas, mas que por uma atração inexplicável e com uma casualidade irônica -  que de acaso nada tem, formou comigo conexões nascidas do simples instinto e alimentadas pela essencialidade, irmandade e êxito. 

(Destas relações "imprevisíveis" particulamente, não me arrependo em nenhum momento. E no fim ainda percebo que ao seu modo único de acontecer, são todas encantadoras. Meus colegas são divertidos, meus companheiros leais, e tenho grandes parcerias preenchidas de mutualidade incondicional. Sou dos bobos alegres, sinceros extremos, até mesmo dos sentimentalistas em demasia - que me irritam profundamente -, assim como todos eles são igualmente meus, e a gente vai se protegendo, completando.)

Aliás, desconheço qualquer história de grande amizade que tenha sido planejada, previsível ou perfeita. Pelo contrário, todas têm suas crises, afastamentos, dúvidas, passam por provações, e acima de qualquer coisa, sobrevivem para contar a história, e claro, rir muito dela.

Todas seguem uma ordem cronológica que não necessariamente é começo meio e fim – algumas terminam pela metade e recomeçam pelo fim que se deu no início, por exemplo - e quase como regra, a maioria delas, sendo sinceras, não acaba nunca, por nada, ninguém, em nenhuma circusntância.

Enfim, são como as minhas... Perfeitamente imperfeitas e ainda assim, sólidas, eternas, vitais!



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