É dEla.



Mamãe, mamãe, mamãe
eu me lembro o chinelo na mão,
o avental todo sujo de ovo...
Se eu pudesse, eu iria outra vez mamãe,
começar tudo, tudo de novo.


E quem me dera nesse recomeço, dizer mais vezes o quanto eu te amo.
O quanto te vejo guerreira, mulher, rainha, vencedora.
O quanto me orgulho da sua história, embora tenha tantas falhas, erros.
Poder renascer mamãe, e ainda bêbêzinho te fazer sorrir, te dar meu mundo, pois sei que você me dá o seu até quando não mereço.
Quem me dera mamãe, ter sido menos rebelde, geniosa, atrevida, dona da razão e ter mostrado que na verdade era tudo medo de fraquejar, de não poder te dar orgulho por ser forte, destemida, corajosa, ativa, como você sempre acreditou que sou.
Agradecer mamãe, por todo o seu carinho, dedicação, afeto, apoio e te oferecer minha compreensão nos momentos em que precisaríamos inverter papéis, pois até as mães precisam de colo.
E te dar este colo sempre pronto a te acolher, ainda que não tão explicitamente.
Me desculpar mamãe, por todas as vezes que te magoei, inclusive por aquelas que não mereço seu perdão.
Por te odiar em segundos de raiva, te fazer chorar por meu excesso de egoísmo, te machucar com minha omissão de sentimentos em relação a nós duas na grande maioria das vezes e até por todo o trabalho que dei e tenho dado até hoje, até aqui.
(é certo que darei mais, mas vou me desculpando a medida que vai acontecendo. kkk)
Por não ter coragem ou palavras suficientes para te dizer ao vivo o que escrevo agora neste blog.
E acima de tudo mamãe, quem me dera, dentro de todos os meus erros como filha e mesmo sem poder recomeçar...conseguir ser sua amiga, parceira, professora, médica, proteção, amor e tudo mais que você sempre foi e será para mim!

Obrigado, desculpa. Eu amo você.

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