"Pra dentro da cabeça."

Acontece que eu sou livre!



Ainda que ajam convenções sociais e muita gente pedindo-me satisfações... Sou livre em toda a extensão do meu pensamento, imaginação e querer. Sou livre nas minhas escolhas e opiniões. Na seletividade das pessoas, lugares, horários e coisas que quero para mim. Sou livre para pensar, sou livre para buscar e acima de tudo, sou livre para ficar em paz ou não comigo mesma quando uso ou abuso da minha liberdade.

Sou livre para desistir do que quis um dia, e para voltar a querer isto se me for necessário depois. Sou livre para falar o que penso (mesmo que implique consequências) e para desejar ilimitadamente. Sou livre e plena de horizontes e de extensão do céu. De universo e de fé. Livre para errar, para sentir e para me anular ao que eu quiser, por que embora ajam certas persuasões bastante atraentes, quem realmente decide ou não algo para si, é a própria pessoa em questão.

Ninguém e nada pode tirar a liberdade de alguém, desde que este alguém saiba muito bem o que quer! (Aliás, não se pode também tirar-lhe o direito de não saber o que quer esporadicamente.) Pois, aquele que possui um corpo ou a submissão de qualquer um - por qualquer motivo que seja - não possui sua alma e sua plenitude, não possui sua subjetividade, seus pensamentos, sentimentos mais íntimos, ou o poder de manipulá-los. Enfim, não possui nada além da ilusão de possuir algo.

A verdade é que as amarras que castram a liberdade estão muito mais intrínsecas a limitações e motivações individuais, do que em direitos e deveres impostos, em comportamentos esperados, ou em expectativas depositadas. Ser livre é literalmente questão de ser, e isso depende apenas de si. Ou melhor, não depende de nada, pois até mesmo (e principalmente) a dependência inibem devastadoramente a liberdade. 
Portanto independentemente, sejam o que naturalmente já se é apesar de: livres!

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