Devaneios (tolos?)
Ela estufou o peito naquele dia cheia de orgulho próprio e mágoa incontida... jurou para si (no maior grito interno que poderia alcançar) não fazer mais parte de nada que a fizesse mal a partir do momento em que percebesse que estava fazendo. - independente do que ou quem estivesse em questão. Decidiu que não valeria a pena sofrer ou passar por qualquer coisa minimamente parecida ao que a tinha feito tanto mal por anos preciosos de sua adolescência. E ensandecida por uma auto-misericórdia, fechou-se numa capa de sorrisos e alma inatingíveis que a carregaram nas turbulências da vida por longuíssimo tempo. Um belo dia, percebeu estar sofrendo por tal atitude também, e cumpriu sua promessa trocando todo aquele 'bom-humor' forçado por sentimentos sinceros que vinham a tona de acordo com a situação. Aquilo a expôs de uma maneira tão injusta que ela novamente se fragilizou e se deixou abater... mas por algum motivo não muito claro, gostou dessa sensação, pois talvez, tenha voltado