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Mostrando postagens de abril, 2011

Casos de um acaso bom.

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Essa semana Murphy me visitou, e por mais que eu tente ser uma má anfitriã - embora não seja lá minha especialidade ser receptiva - não consigo tratar com má vontade nada nem ninguém que me procure por qualquer motivo que seja. Prefiro acreditar em propósitos que serão futuramente explicados ou acasos que tem razão de ser mesmo que eu não entenda...  Trato tudo da melhor maneira que posso tratar, seja para bom ou para mal. Me doou como se cada minúscula partícula de universo fosse única - e é - e merecesse toda a minha potencialidade investida. Tenho amores que me magoam e os amo mesmo assim, por que sei que o amor compensa. Tenho amigos que me decepcionam e devoto-lhes amizade mesmo assim, por que sei que a amizade compensa. Tenho familiares que distorcem sua função - positiva ou negativamente - e mesmo assim exalto os laços sanguíneos, por que sei que ser família compensa... Com a 'não-sorte' (dizem os supersticiosos que não devemos mencionar aquela outra palavrinha que tra

Fechando o ciclo.

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O coração tem uma maneira engraçada de nos dar avisos... Ele aperta, remexe, palpita acelerado, transborda uma agonia indizível que só se traduz numa intuição sentimental e avassaladora. O meu por exemplo, esta numa fase inquieta, gritante, sem calmaria... esbraveja (in)verbalmente conotações óbvias que a razão cega me proíbe de enxergar. Diz-me em batidas - ou não - que o inevitável sempre acontece e como se não bastasse estar vulnerável a isso, no meu caso, ele está próximo. Está próximo da tomada de decisões, das verdades incontestáveis e do tão doloroso e necessário 'seguir em frente' acompanhado do complicadíssimo 'sem olhar para trás.' Antes fosse uma mera metáfora tudo que escrevi agora, antes pudesse não ser metáfora mas ao menos não estar associado a algo que corrói e constrói tanto...esse tal de amor. Antes, estivesse ao meu alcance certas escolhas e alternativas. Antes - quisera eu meu Deus - não ter nem entrado no ciclo que vou precisar fechar agora

Paz nunca mais.

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Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça Imagem viva, perfeita, já feita Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça Imagem viva, perfeita, já feita O seu corpo era o pão que a mão de Deus amassou Uma criação divina, um anjo que vingou Todo desejo ao seu dispor Personificação do amor Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça Imagem viva, perfeita, já feita Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça Imagem viva, perfeita, já feita O seu corpo era o nirvana, onde morava o prazer Lar de tantas fantasias, das teimosias de ter Desfrutar do que não vê Do céu da boca ao ponto G Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça Imagem viva, perfeita, já feita Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça Imagem viva, perfeita, já feita Por favor compositor eu sou apenas o cantor Mas.... Devo interferir na trama Interceder por quem ama Você pode dar a ele o destino que quiser Mas prometa que no fim ele fica com a mulher Nunca mais ele teve paz quando viu aqu

Coisas minhas,

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talvez você nem queira ouvir. ♫ Coisas de um tempo que cativei, criei, inventei, vivi. Das duas tão tenras décadas que possuo de vida e do tempo que agora as ultrapassa para a experiência, a sabedoria, para si mesmo, o próprio. Coisas de uma garotinha que acredita na alegria, nos sorrisos, abraços, pessoas de bem, no bem em si e na positividade universal, movedora da luz e paz. Daquela que caiu num poço quase sem fundo, e se perdeu de sua família, amigos, amores, convicções... que se perdeu nessa fase de não conseguir, dever ou poder encontrar-se: a adolescência. Mas que soube crescer - ainda que figurativamente - sair do seu casulo para essa metamorfose da existência, e que querendo ou não, ao voar, reconquistou tudo que havia perdido de maneira muito mais nobre, bonita e concreta do que anteriormente. Desses erros e acertos tão meus, tão singulares e cheios de aprendizado. Desse bom humor que trago e que motiva a esperança de estar melhor em breve e suficientemente bem agora.