Casos de um acaso bom.
Essa semana Murphy me visitou, e por mais que eu tente ser uma má anfitriã - embora não seja lá minha especialidade ser receptiva - não consigo tratar com má vontade nada nem ninguém que me procure por qualquer motivo que seja. Prefiro acreditar em propósitos que serão futuramente explicados ou acasos que tem razão de ser mesmo que eu não entenda... Trato tudo da melhor maneira que posso tratar, seja para bom ou para mal. Me doou como se cada minúscula partícula de universo fosse única - e é - e merecesse toda a minha potencialidade investida. Tenho amores que me magoam e os amo mesmo assim, por que sei que o amor compensa. Tenho amigos que me decepcionam e devoto-lhes amizade mesmo assim, por que sei que a amizade compensa. Tenho familiares que distorcem sua função - positiva ou negativamente - e mesmo assim exalto os laços sanguíneos, por que sei que ser família compensa... Com a 'não-sorte' (dizem os supersticiosos que não devemos mencionar aquela outra palavrinha que tra