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Mostrando postagens de setembro, 2013

Vai.

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Tenho sentido uma vontade absurda de deixar todo mundo ser livre. Não sei o que me move, mas não me deixa muito espaço para racionalidade - considerando que estou plenamente consciente de que isso pode me levar pessoas que talvez jamais reencontrem seu caminho no meu. Por outro lado, encaro como uma concretização de algo que já existe, que sempre existiu e por Deus, eu preciso realmente que isso se torne fato, preciso realmente compreender que ninguém é meu e que justamente por isso, não devo me doar e me doer tanto. Não devo me deixar levar pelas trocas, opções, escolhas de ninguém... ou me culpar por elas, me interrogar por elas, padecer nelas. As vezes dói mais do que se pode descrever, é uma solidão opcional, passional, necessária e como não se pode deixar de ser, diante da minha humanidade, acabo fraquejando as vezes, uma ou outra recaída - não mais, eu espero. Me alívio na ideia de pelo menos estar tentando e esse é o maior passo que dei até agora... Por falar em passos,

Domingão.

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A gente tem medo de tanta coisa nessa vida que se permite aterrorizar apenas pela ideia de algo que  (geralmente) nem sequer chegamos a vivenciar. Lembro de possuir um medo absurdo de ficar sozinha, não por um curto espaço de tempo e, muitas vezes, nem se refere a estar literalmente sozinha. Meu medo era mais específico, mais detalhista, um medo baseado no modelo de vida boa que eu queria para mim, onde, necessariamente, era rodeada de pessoas, que obviamente, apreciavam, queriam e procuravam minha companhia. Tinha pavor da ideia de ficar sem opções de companhia, de que ninguém gostasse de mim, ou, muito pior, de estar rodeada de pessoas que não preenchiam minha sensação de solidão. Depositei por muitos anos - muitos mesmo - nas pessoas, a capacidade e obrigação de me preencher, sem imaginar porém, que isso é mais função minha do que de qualquer outro. Acontece que a gente cresce e amadurece. Depois de quase toda uma vida de busca por amigos que raramente estavam realmente