Bem, SEMPRE bem.
Ora, sejamos francos. É sabido desde sempre, que essa coisa de "para sempre" é utópica. Ninguém será essa projeção apaixonante que foi no começo, e nada permanece cativante como costuma ser agora, ou costumava ser a pouco tempo atrás. A gente tem isso de se apegar ao que sabe que não existe, e querer dos outros o que nem nós mesmos podemos oferecer. De que me valeria eternidade, se o que me mantem viva é justamente o nascer? O nascer do sol, o nascer dos dias, o nascer de novas pessoas em minha história, de novas situações. O nascer dos sonhos, e o nascer de realidades vividas, criadas, reinventadas a cada instante. As coisas simplesmente não nascem se não são mortais, finitas... elas não teriam motivo para tal, se fosse diferente. E embora pareça cruel demais a despedida e a adaptação rigorosa que nos obrigamos a cada nascimento, é como se a morte valesse por si mesma... de lição, de superação, de necessidade! Os calos, cicatrizes e cansaço que ficam, se transfor