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Mostrando postagens de junho, 2013

IRMÃE!

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" Sua relação com a sua mãe é engraçada, vocês parecem irmãs. " e somos! Tenho com a minha mãe uma relação de amor e ódio.  A gente se estranha e se ama com uma freqüência tão frenética que até a velocidade da luz seria incapaz de representar... Lembro que não faz tanto tempo assim que isso funciona, nós já fomos bem mais de ódio do que de amor e por pouco - pouquíssimo mesmo - não nos perdemos nos despropósitos dos conflitos cotidianos, das opiniões divergentes, desse nosso temperamento irritantemente e exageradamente oposto. Hoje chamo minha mãe de 'mulher', não mais de mãe.  Se o telefone toca, é 'a mulher' ligando. Se ouço algum 'mimimi' é a mulher resmungando, enfim, categorizei-a como 'mulher' por que é o que ela literalmente é, uma mulher! Com direito as todos os defeitos e humanidades que lhe cabem... Chamo minha mãe de mulher não por desrespeito ou pilera - como muita gente pensa/julga; nomeei-a assim por um motivo a

Sanguessuga.

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Desconfio que existam no mundo tantas sanguessugas quanto existem moléculas de oxigênio. Sanguessuga é aquele anelídeozinho asqueroso que - como posso dizer sem parecer redundante [...] suga o seu sangue! Na espécie humana é bem comum se encontrar sanguessugas em todos os lugares.  É aquele seu 'coleguinha' que só sabe te encontrar para pedir favor. Aquela pessoa que vive sugando sua alma, sua disposição, sua energia. Explorando, extraindo, sem nunca - absolutamente nunca (ou quase) - repor aquilo que te ... suga!  (Qualquer semelhança entre a relação espécie-planeta não é mera coincidência.) No trabalho existem sanguessugas disfarçadas de parceiros de equipe; nos amigos, são aqueles que quando estão precisando de carona, dinheiro, indicação, ajuda, qualquercaraioaquatro te procuram; e no mundo de um modo geral, todos que sabem te sugar como se isso fosse natural...  "ah, mas você TEM tal coisa, você DEVE fazer, você PODE fazer..." Sanguessu

Fui lá. Você foi/vem?

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Hoje eu 'sai pra fora'. Fui para rua junto com meus 'alguns' mil irmãos que assim como eu, estão indignados com tanta falcatrua. Inconformados perante as injustiças do nosso país e com uma vontade (quase) louca, mas totalmente racional de querer justiça, pedir solução, fazer uma. Hoje eu me permitir o risco de ser fisicamente machucada só pela paz de espírito de lutar pelas causas que acredito, pela vibração de fazer parte da mudança, pela energia revolucionária que - acredito - muda não só o Brasil, mas o mundo inteiro! Hoje eu finalmente cantei meu hino sem aquela obrigação de colocar a mão no peito, não bater palmas e fingir que entendo o pra que de tanta frescura; cantei por que de fato me senti indo a luta sem temer aqueles que me adoram a própria morte ou fugir dela. Hoje me 'aparentei' de muita gente que embora não tenha o mesmo sangue, a mesma árvore genealógica, tem a veia igual, a raça igual, a tão igual vontade de ir mais além, de f

BUM!

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Se as pessoas soubessem... Se elas desconfiassem que as maiores bombas atômicas 'nasceram' de uma poeira que caiu fora de lugar, de um detalhe mal planejado, de uma coisa mínima impensada. Se elas tomassem consciência do poder que as coisas pequenas exercem num contexto já tão judiado, torturado, explorado.... ah se elas soubessem. Se essas pessoas vissem o que um sopro faz numa labareda, o que a água mole pode fazer a pedra dura depois de certo tempo, com certeza seriam bem mais cautelosas em suas colocações, em seus (des)tratos e em suas (des)humanidades. Seriam pessoas bem mais atentas aquele que geralmente é calmo demais, quieto demais, passional demais e elas saberiam que desse(a) sim, devesse ter cuidado na provocação de certas reações que possivelmente elas mesmas não terão estrutura/dignidade para suportar. Se as pessoas parassem para pensar de onde vem o ódio, o rancor, a vingança, saberiam que não são de coisas grandes, de acontecimentos catastróficos ou de situaç

Tomás.

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Quem 'me acompanha' sabe do meu amor incondicional pelos animais. Sabe que não importa como, sempre que eu puder irei ajudar um animal que precise de mim. Pois bem, essa semana foi a vez do Tomás... Tomás é um gatinho sapeca, que como tantos outros, foi maltratado pela desumanidade humana. Encontrei-o próximo a minha casa, distraído, assustado, sujo e machucado. Sem pensar - sem lembrar de asma, rinite, alergia, condição financeira - senti (como sinto cada vez que me deparo com uma situação assim) que era meu dever, no mínimo, limpar e alimentar aquela criaturinha tão miúda, indefesa e ainda assim, já tão judiada por esse mundo 'cão'. (Antes fosse cão mesmo.) O que fiz ou deixei de fazer por Tomás não vem ao caso agora, eu podia passar horas descrevendo como sou uma alma bondosa, um espírito evoluído, uma criatura sublime por ter feito nada mais que a minha obrigação de zelar pela vida, pelo planeta... Acontece que o foco aqui é o que ele fez por mim. O que