Ilumina-nos.
Lá vem mais um dia daqueles - penso do que logo cedo tende ao erro e ao desgaste.E do que virou rotina, infelizmente. ( Sem me dar conta acabei me acostumando com isso, e só percebo quando tudo ao meu redor começa a reinvindicar a tranquilidade vital.) O carro quebra, as contas chegam (cada vez mais), o dinheiro é escaço, e os sonhos são demasiado caros e complexos - além de um gostinho fútil que deixam entre tanta responsabilidade e necessidade. Abro mão do laser na busca desenfreada da compensação por produção. Esqueço datas comemorativas para substitui-las por compromisso inadiáveis. Não tenho tempo para amigos, família, saúde, alegrias, aliás, não tenho para mais nada que não seja suficientemente enlouquecedor quanto me estressar, preocupar, cobrar. Me entristeço, esmureço, me desloco espremida entre uma rotina apertada e a felicidade castrada descaradamente. Não me reconheço diante do espelho, e não me encaixo mais nas idéias que fazia de mim mesma - ou ao menos do que eu esper