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Mostrando postagens de agosto, 2011

Resiliência

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Eu poderia falar sobre as bobagens que vi pela internet hoje, ou sobre as besteiras de que me alimento todo dia e que detonam minha saúde. Poderia listar minhas milhares de doenças, problemas, angustias, ou mencionar certos elogios avessos que algumas pessoas insistentemente depositam em mim - aparentemente sem motivo. Eu poderia reclamar do fato de que irei trabalhar no fim de semana, ou demonstrar toda a minha indignação com as injustiças e crueldades do mundo. Eu poderia resmungar mais uma vez da minha falta de atitude e inércia quando diz respeito as minhas coisas, ou do meu excesso de dedicação as coisas dos outros - ainda que eles não saibam valorizar isso.  Eu poderia encher este blog com devaneios particulares e superficiais, ou submetê-los a ler lamúrias minhas (um ser humano tão real e de carne e osso quanto vocês.). Poderia contar histórias para dormir - considerando a hora - e poderia contar histórias de terror também considerando isso.  Eu poderia expor meus romances,

Nem tudo são flores...

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É tão estupidamente desconfortável essa sensação de depositar confiança em alguém e esse alguém agir de má fé, ser covarde e/ou fazer-se demasiado de vitima. Você fica com um nó na garganta que lhe entala e corrói. Lhe destrói por dentro em cada mínima célula de desgosto e arrependimento. E você se pergunta sobre justiça, caráter, honra... sobre esses valores que lhe são tão evidentes mas que por alguma razão estão em infinita falta nas pessoas, no mundo como um todo. É como se de repente tudo estivesse ao contrário e isso fosse absolutamente normal.  Tentar ser certo é o mais errado. Ser bom é sinal de ingenuidade extrema, e ser justo é tão absurdamente relativo que poucas ou nenhuma vez você realmente será. As pessoas lhe enganam, são falsas, magoam e decepcionam, mas tudo isso se torna tão comum e normal que o máximo de otimismo que dá para ter nessas horas, é pensar que nada de pior aconteceu a não ser a mesma seboseira de sempre.  E sem se dar conta... você começa a achar is

Manual de sobre(VIVER)cia.

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Apodere-se dá sua vida. Tome rédeas do seu destino como se não acreditasse em planejamentos e modelos escritos previamente. Perceba que você tem um poder ilimitado de transformação para molda-lo como preferir e fazer dele o melhor possível. Acorde de manhã e estabeleça suas prioridades, concretize idéias, seja dono absoluto de suas decisões sem se deixar influenciar por gente que sabe muito menos da sua vida do que possa supor. Saia de casa sabendo que a todo momento será bombardeado de informações e opiniões diversas/divergentes, mas que cabe apenas a si próprio escolher com quais concorda, quais vai aderir, e principalmente qual será a melhor maneira de discordar daquelas que não são boas e para o seu bem. Mantenha relações de modo que estas sejam singulares, proveitosas e autenticas. E que antes de tudo representem algo que transborda de você e que contagia aos outros... Ao invés de serem doações gratuitas e despropositadas de sentimentos que não lhe serve de nada, ou que voc

O Meu.

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Ele é como um garotinho que tem um inocente e contagiante brilho nos olhos quando fala dos seus sonhos, descobertas e planos de vida. Ou como um adolescente que busca aquilo que acredita com toda a sua força, coragem e as vezes, uma rebeldia que embora extrema se faz necessária as suas mais importantes conquistas. Por vezes foi o chato, quadrado e careta que impedia a diversão e as possibilidades enlouquecidas que sugiram. Em outras, foi percursor e principal componente das tais diversões e dos momentos mais loucos, singulares e felizes que eu já tive.  Teve seus momentos de demonstrar sabedoria e passar ensinamentos que me foram e são vitais até hoje, como também teve suas fases de se permitir a erros que deveriam ser meus, mas que ele preferiu enfrentar no meu lugar para que não me ferissem.  Já foi para mim o ser humano mais perfeito. E a criação da perfeição divina, mais humana também.  Já foi minha raiva, revolta, rebeldia; e já foi todo meu respeito, afeto e admiração. Ele

Embolhar.

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Papai sabão juntou-se a mamãe água e me criaram numa bolha. Lá não tem mal, não tem feio e não tem dor, mas tem transparência e toda uma possibilidade visual para as fronteiras inacessíveis do mundo real. Da minha bolha eu enxergo coisas que adoraria nem sequer imaginar que existem. Vejo ódio, violência, preconceito, injustiça. Participo passivamente de uma maldade coletiva que me inclui como 'sociedade', ainda que de dentro da minha bolha e ainda que eu tenha convicção de não fazer parte dela.  Observo o mal e praticamente nada posso fazer para mudá-lo, embora uma motivação incontida dentro de mim me dê esperanças de que existe uma possibilidade minima das pessoas terem bolhas como a minha e poderem proteger a si e aos outros numa estrutura pura, cheia de base amorosa, cuidado e carinho. Há quem diga que toda essa fantasia é prejudicial, no entanto eu prefiro me prejudicar por sonhar demais do que por estourar aquilo que me mantem sã nesse mundo de atrocidades e desespero

Só rir

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Eu me alimento de sorrisos, e quem me conhece sabe disso. Tenho uma necessidade imensa de fazer as pessoas sorrirem e de compartilhar essa sensação com elas. A alegria está para mim como o meu oxigênio, e se consigo contagiar a todos sinto-me tão plena em minhas necessidades que desfruto da prazerosa sensação de mais nada precisar. As vezes soa meio forçado - é verdade, por que nem sempre a felicidade me dá o lisonjeio de sua presença nas coisas, pessoas e situações. Mas eu faço o que posso para conseguir isso ao máximo e sempre que possível.  Me viro do avesso em caretas, piadas, bom-humor - ainda que não seja meu dia mais espirituoso. E eu me jogo, me desordeno em gestos e expressões eufóricos de um querer bem-estar incondicionalmente, e acima de tudo de um querer fazer estar bem também. Isso tem sido bastante saudável e eficiente, como uma fonte de juventude alternativa e inesgotável que me mantem na melhor fase de corpo, alma e idade. E me faz sentir como se fosse capaz de tud