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Mostrando postagens de março, 2012

Sobre família.

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Essa coisa de família é muito chata, isso é fato, e é universal. Todo mundo tem tios e tias que vivem para dar conselhos sobre a sua vida, se meterem nos seus problemas e acharem que tem o direito de nos manipular e transformar no que cada um deles espera de nós.  Os primos, ou são pequenos e dispensáveis demais para nossa vida adulta, ou velhos e entediantes demais para a nossa juventude. As vezes, são "porralouca" demais para nossa sanidade, ou simplesmente não  nos conquistam e não são conquistados de nenhuma maneira. Os avós sempre cobram posturas, costumes, responsabilidade. Esperam, ou acreditam realmente que somos alguém que não somos... e os pais depositam expectativas que não fazemos idéia de como corresponder, ou se queremos corresponder na verdade. Os irmãos, ou estão demasiado longe (seja em idade, em distância) para se envolverem, ou demasiado perto para se aturar. Fora isso, sempre têm brigas paralelas que quase por obrigação devem ser refletidas em nós, co

Amor

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Eu não imploro amor, não mais.  E isso é muito mais que uma opção, é uma experiência de vida - uma sabedoria que só se adquire depois de uma longa, dolorida e intensa prática.  É uma das coisas que você passa a entender por que dentre essa opção, ou a de continuar sofrendo, ela é a menos ruim a escolher e seguir.  Por que depois de tantas quedas e enganos, você percebe que se tem de ser implorado, é por que não é amor - é mesquinhez, miudeza, supérfluo. Amor mesmo não se pede, não se implora, não se busca...ele nos encontra, nos cativa e se deixa conquistar. Quando é amor mesmo, você não precisa de esforços sensacionalistas, episódios cinematográficos ou motivos heroicos para ter/manter, você só precisa seguir um fluxo natural de mutualidade, manutenção (sim, até o amor precisa), vivências... Enfim, um fluxo quase inato que a gente tem para conduzir o que é bom e o que é de verdade junto da gente. Amor mesmo se importa, e cuida, e quer.  Ele não te exige o que você não pode dar,

Raw Raw

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Eu não tenho planos para nós - isso não é comum, mas é assim que tem sido desde o começo. Não me acho no direito de planejar qualquer coisa além do que já existe aqui, e embora eu saiba o quanto isso soa falso (ora, como posso estar contente só com a imperfeição da gente?) é exatamente o que sinto e que desejo todos os dias continuar sentindo. Acho que essa sensação se chama Plenitude: é tudo o que temos e o que precisamos ter. Mesmo sendo  impossível dizer que está perfeito; mesmo quando algumas vezes as barreiras para o nosso amor parecem não cessar, ou o nosso romance mais uma vez é posto a prova, testado, machucado, distorcido na nossa louca e complicada história. E até quando a saudade esmaga a ponto de sufocar, ou a insegurança assusta desesperadoramente - até mesmo quando a gente dúvida da sinceridade e força do que temos... Ainda assim, eu não substituiria por mais nada, por mais ninguém, em tempo algum, e é essa a minha certeza, é esse o único e verdadeiro 'preenchim