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Mostrando postagens de setembro, 2011

Crônicas de uma segunda feira.

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Não sou adepta ao grupo de inimigos da segunda-feira, e até então não tive motivos para me tornar.  Acontece que após um final de semana que já não me foi dos melhores... a semana chega literalmente aos berros depois de uma breve e quase imperceptível noite de sono.  Sabe-se lá por que, o meu maldito despertador resolveu ser temperamental e folgar sem meu consentimento. Até ai é aceitável, se não fosse pelo fato de que a minha poodle também  entrou em greve e não cumpriu seu dever (despertador de emergência) pulando em cima de mim e evitando que toda a confusão já começasse a se formar logo pela manhã.  A porta do meu quarto milagrosamente se trancou - o que me impediu de ouvir o telefone residencial tocando - e as minhas roupas estavam num momento lúdico de querer brincar de esconde-esconde. Em meio a tudo isso, todas as coisas que eu obrigatoriamente tinha que lembrar para a manhã de hoje, tornaram-se poeira de um universo alternativo que só se manifestava quando eu realmente preci

Expressão

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Reparando bem, já me surgem rugas discretas em cantos estratégicos.  Tenho sinais de uma 'velhice' que não me pertence, como se me pesassem anos que não possuo e tempos que não passaram por mim ainda. Os cantos da boca estão marcados, e dos olhos também.  Alguns sulcos na testa, e sobras de pele na região inferior do rosto. Tenho cabelos embranquecendo e manchinhas que se espalham tal como uma epidemia por toda a extensão da minha pele.  Meus dentes e unhas já não são tão fortes quanto eram outrora, e minha saúde nem de longe é das melhores... Mas o curioso, é que por mais que essas coisas não sejam bem vindas na maioria das vezes, eu acabo por aceita-las de bom grado sempre que resolvem vir.  Por que se meus olhos tem marcas, são por todos esses anos traduzindo de maneira única, o conteúdo de uma alma que quase se excede do corpo - quiçá num espaço tão miúdo como o olhar. E se minha boca tem rugosidades, é devido a movimentos intensos entre risos e choros, que deram signi

"Pra dentro da cabeça."

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Acontece que eu sou livre! Ainda que ajam convenções sociais e muita gente pedindo-me satisfações... Sou livre em toda a extensão do meu pensamento, imaginação e querer. Sou livre nas minhas escolhas e opiniões. Na seletividade das pessoas, lugares, horários e coisas que quero para mim. Sou livre para pensar, sou livre para buscar e acima de tudo, sou livre para ficar em paz ou não comigo mesma quando uso ou abuso da minha liberdade. Sou livre para desistir do que quis um dia, e para voltar a querer isto se me for necessário depois. Sou livre para falar o que penso (mesmo que implique consequências) e para desejar ilimitadamente. Sou livre e plena de horizontes e de extensão do céu. De universo e de fé. Livre para errar, para sentir e para me anular ao que eu quiser, por que embora ajam certas persuasões bastante atraentes, quem realmente decide ou não algo para si, é a própria pessoa em questão. Ninguém e nada pode tirar a liberdade de alguém, desde que este alguém saiba muito be

Menina, mulher.

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Saí de casa hoje numa incontrolável vontade de me presentear, brindar a mim, as minhas coisas e existência.  Não é nenhuma data comemorativa, e francamente não é a fase financeira mais propícia a extravagâncias também. Porém, quando se tem um amor e orgulho próprio aflorado como o meu está ultimamente - qualquer dia é dia, qualquer hora é hora, e qualquer fase é sempre a melhor e especial para exaltar as qualidades e conquistas. Para comemorar o simples, grandioso e fantástico fato de se ser mulher e fazer valer está nomenclatura. Por que por mais egoico que isso soe, é exatamente está a sensação. É exatamente assim que se porta toda e qualquer uma da espécie: que está feliz consigo mesma, que tem a consciência tranquila, a alma lavada e as prioridades e opções muito bem definidas - embora seus limites do cartão de crédito não sejam tão bem definidos assim. Ser mulher está muito além de genitais, futilidades e expectativas. Está no 'auto-respeito'; nas convicções principal

...Êêêêêê.

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Das consequências que trago da vida, ela foi uma das melhores. Por que se em algum momento eu realmente plantei bem, amor, carinho, coisas boas e bem vistas aos olhos de Deus... Ele me recompensou com a amizade mais intensa, pura e verdadeira que eu (gostaria) poderia (deveria) ter. Ele me deu uma amiga leal, parceira  e singular. Daquelas que sabem se tornar essenciais sem serem invasivas. Que me apoiam quando eu preciso de apoio, e que me repreendem quando praticamente ninguém mais sabe como fazer, embora seja preciso. Ele me presenteou com uma garota perfeita em seus defeitos. Por que por mais clichê que isso soe, poucas pessoas são tão encantadoras em suas chatices, primitivismos e humor instável. Menos ainda, cativam por serem excessivamente francas e donas de uma razão inatingível, uma teimosia inabalável e um gênio tão forte que não se pode abater.  Constroem com excesso de simplicidade uma relação sólida que o tempo não foi capaz de destruir... ou mantem de reciprocidade