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Mostrando postagens de novembro, 2012

AUTO-LEALDADE.

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[...] Veja bem, você definitivamente faz meu tipo! E como não, não é mesmo? é realmente muito bonito, atraente, envolvente, inteligente e 'entes' até demais para uma pessoa só... E sim, tenho plena consciência da minha sorte em ser galanteada por alguém tão disputado, do tipo que tem fila, reserva, agenda telefônica lotada. Sei das garotas que dariam de um tudo (literalmente) para estar no meu lugar e do quão desafiador é para o 'seu tipo' levar um não inesperado da 'mais uma' que resolveu saborear está noite. Não que em outras circunstancias isso fosse acontecer...  Acontece moço, que eu sei que não será você a estar lá depois, me dizendo que vai ficar tudo bem quando eu me sentir um lixo por ter me jogado demais. Não será você o que me abraçará na próxima noite, dormirá de conchinha ou partilhará sonhos. Não serão seus belos músculos o aconchego que eu preciso para me sentir realmente viva, nem tampouco seus galanteios que preencherão minha sede de co

Eu sou meiga, porra.

Dividida entre minha vontade de me esconder atrás do papel e gritar minha loucura pro mundo, escolhi a segunda opção! Porque não há dor que se instale, nem mal que perdure, quando a gente se expõe, se impõe. Então, AQUI ESTOU. Sou de caneta, ás vezes careta, mas uma vez escrita, não tem como apagar. Sentimentos em parágrafos, mágoas em entrelinhas, histórias eternizadas. Personagens reais, das coi sas mais banais ao mais íntimo do meu ser. Sou feita de linhas, sou a vírgula, o ponto continuativo. Nada de terapias, remédios ou maiores dramas. Me dá uma caneta e deixa que a tinta me cura aos poucos, escrevendo aos loucos, um texto sem fim. Marcella Fernanda.

Uma conversa matinal.

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- Bom dia minha pequena, o que está aprontando ai? Ela me respondeu com uma cara convidativa de 'vamos fazer nada juntas'. Era bem cedo, pouco mais de quatro da manhã. O dia estava despertando junto comigo e os primeiros raios de luz rasgavam o céu num espetáculo que merecia ser admirado, ali, fazendo absolutamente nada, mas junto com ela. Não costumo acordar tão cedo, não mesmo. Despertei-me pela falta, pois a pequena e aconchegante presença não estava sob meus pés como era de costume em todos os sonos, para todos os sonhos... fui procurá-la então, estava na varanda, admirada com o dia, apenas isso, 'sublimamente' nisso. - Sabe Suzy, são tempos difíceis. As coisas estão alucinantes em sua rapidez e intensidade. Os problemas não tem dado trégua e tudo, absolutamente tudo, quer me pôr a prova, como um teste de fé... Ainda concentrada no horizonte, ela suspirou com pesar, sabia o que estava por vir...Comecei a me emocionar no discurso e com um emb

O que seria da vida se não pudéssemos rir dela?

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Só venha se trouxer bom humor. Só fique se for para o bem. Só diga se for de verdade. Só sinta se quiser sentir, meu bem. Só sofra temporariamente. Só sonhe se puder viver. Esqueça quando necessário. E ore para agradecer. Só tenha se preciso for. Só queira se lhe convém. Só plante o que quiser colher. Só faça ao próximo o que deseja para você também. Parta se quiser partir. Volte se puder voltar. Seja sem se reprimir.  Cative ao invés de dominar. Esteja quando for melhor. Se torne, se assim for também. Aprenda com o que for pior. Se permita para ir além. Faça sem esperar. Acredite sempre em você. Busque sem se limitar. Viva o que precisar viver. No mais, descanse, faça amor. Fique com os amigos. Vá se divertir. Recomece quando precisar e lembre-se sempre:  Não há nada que não melhore quando a gente sorri.

Ao cobrador também.

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Caro Sr. Motorista de Ônibus. Compreendo perfeitamente que seu dia possa estar sendo difícil, afinal, é muito calor, sol forte o dia inteiro, gente chata, falta de educação, assaltos, trânsito caótico, cidade desestruturada, pouco dinheiro, problemas de coluna, etc. Contudo, gostaria imensamente de, ao dar-lhe bom dia, ser pelo menos correspondida de alguma forma...  Veja bem, o Sr. não precisa mentir dizendo que o dia está bom se ele não estiver realmente, mas, por uma coisa muito simples chamada respeito e outra (tão simples e importante quanto) chamada gentileza - troque olhares com quem o cumprimenta, acene, dê de ombros, responda que o dia não está tão bom assim (faça sinal de fumaça, o escambau) ...só não ignore. Educação não é privilégio de muitos (é fato!), no entanto, a ignorância - no sentido literal da palavra - não é opcional para aqueles que realmente a possuem e isso, imagino eu, não é seu caso, ou é Sr. Motorista? ...Quero dizer, embora falte estud

A cigarra e a formiga.

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by: Carpinaremos.

Nostalgia.

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Lembro claramente de - nos últimos anos de colégio - estar em constante visita ao psicólogo escolar. Queixava-me incansavelmente com ele sobre o fato de que, num futuro próximo, a gente acabaria, cada um seguiria seu rumo e sabe-se lá o que aquele grupo (não muito diferente dos outros, mas único no mundo para os que o formavam) se tornaria (se é que se tornaria algo mais que nada.).  Eu queria parar o tempo para nós... não chegar ao fim, nunca. - Mas entenda que isso é natural, as coisas acontecem assim, é bom que vocês cresçam, se desenvolvam, sigam seus caminhos.. - Não conosco... nós temos que ficar juntos para sempre, a gente se ama! Eramos tão jovens em idade e tão experientes em querer bem, conviver, partilhar. A convicção do nosso pertencer era muito maior que essa coisa de crescer - pelo menos para os que pertencem até hoje... e antes mesmo de sabermos muito mais sobre as artimanhas da vida e do tempo, já sabíamos que a nossa eternidade incondicional es