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Mostrando postagens de 2015

Dormir de coracao.

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A gente nao dorme de conchinha.  A gente ate tenta, mas dura so os primeiros minutos do sono e dai cada um procura uma posicao mais confortavel. Entendam, conchinha  é  maravilhoso tal como todos os cliches declamados a respeito, contudo, limita o espaco e movimento, voce opta por estar completamente conectado ao outro e em troca disso, abre mao de espaco proprio. Passamos dessa fase... Hoje em dia, dormimos de coracao. Ele diz que precisa estar me tocando para saber que eu estou ali em seguranca ao lado dele e eu, preciso do toque dele para sentir que estou segura com ele ali, perfeicao entre vontades e deveres, entao encontramos essa posicao "de coracao", ambos, de brucos, cada um do seu lado da cama, com as cabecas para os lados opostos, movendo-se livremente, exceto por um pezinho grudado na parte central da cama, onde os dois pes se encontram e dedinhos midinhos das maos entrelacados, partezinhas do corpo conectadas lembrando do outro ali, da presenca, da import

Politica suja.

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Estava hoje serelepe e pimpona a sorrir pelas ruas quando de repente, zuuuupt! Levei uma queda cinematrogáfica, com direito a abrir escala e expõr minha lingerie sexy de desenhos animados para todo o meu bairro, tudo por causa de um daqueles papéis lindos de propaganda política que me tirou o chão e me fez flutuar literalmente. Basicamente "só" torei minha sandália, arranquei a cabeça do dedão do pé, deixei os joelhos em carne viva, cortei toda a lateral do pé direito e tive  que ir bater numa clínica de fraturas para amputar o joelho esquerdo (ok, não amputei, ainda.), enfim, queria registrar meu agradecimento imenso por ter como opção de gestão essa política limpa em vááários sentidos, inclusive, parabenizar pq fui muito bem atendida na clínica, os exames foram feitos rapidamente e o médico foi muito eficiente, a saúde no estado/país está uma maravilha, tenho certeza que seria exatamente assim num hospital público caso eu não pagasse meu baratíssimo plano de saúde. A

Precisamos falar sobre assedio.

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 Olha, eu vou tentar nem entrar no assunto feminismo aqui embora seja o que me deu respaldo para o tema. Quem me conhece sabe que eu nao sou a favor (pelo menos nao DISSO que chamam de feminismo hoje em dia), mas conheco e troco opinioes com muitas pessoas adeptas a ele.  Foi de uma delas que li hoje um relato sobre como ela foi assediada uma vida toda por homens, machistas, opressores, etc. Pessoas que de forma direta ou indireta fizeram ela se  sentir invadida, vitimizada, impotente.  Tudo que eu consegui pensar ao ler o texto dela é que eu tambem ja me senti assim... mas eram mulheres!  Eu tambem ja fui invadida sem consentimento quando tinha pouca ou nenhuma consciencia do que estava acontecendo, tambem ja vi pessoas proximas a mim serem vitimizadas de maneira desumana por seres do sexo feminino. Eu, ja fui MUITO agredida psicologicamente por uma criatura femea (sou incapaz de chama-la de humana), assisti, nao uma, mas varias vezes, casos reais de mulheres que m

Wall E (indicacao de filme) da vida real.

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Fulano dorme com o celular do lado, grudado no "pe do ouvido" como diriam os mais antigos. Sicrana ja parou para contar, nao pode ficar nem dez minutos sem checar o celular. Beltrano, que engracado, mesmo nas situacoes mais intimas, esta SEMPRE conectado. Carlos, do whats nao pode ouvir o apito, pq pra olhar imediatamente ele ja fica aflito.  Serena nem lembra o que é conversar pessoalmente, mesmo quando ta socializando, so olha pra tela, nunca pras pessoas na sua frente. Maria ta viciada, sente abstinencia tecnologica tal qual uma pessoa drogada. Pedro ta sofrendo de imediatismo, quer resposta instantanea pra tudo e acha muito normal tudo isso. Silvio foi a um show, mas nao assistiu, preferiu gravar tudo e quem reclamava que a tela tava na frente, mandava a puta que pariu. Dona Clotilde descobriu o email, passa o dia vendo slides de power point com por do sol que mandam pra ela, mas se tornou incapaz de admirar o verdadeiro que esta bem ali na sua jane

Conselho de casamento. (mais um dos milhares)

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Conselhos de casamento virao aos montes. Todo mundo sabe muito sobre o assunto - embora pouquissimos vivam (e tenham feito isso funcionar) na pratica. - Nao confronte seu marido. - Nao contrarie sua esposa. - Nao demonstre sua raiva, resolva tudo na conversa. - Nao durma com raiva. - Confie. - Controle seu genio, - seu ciume, - suas manias. - Controle-se. - Evite expor demais, ficar vulneravel demais. - Nao dependa de, faca junto. - Nao imponha isso, nao aceite aquilo. - Ceda aqui, cobre acola. - So queira o que o outro quer, so faca o que o outro concorde. - Peca permissao, peca desculpa. Peca. - Permita. Nao permita. - Coopere, nao questione. - Aceite, releve, concorde, compactue. - Submeta-se. "O segredo esta em ceder. O segredo esta em se transformar no que o outro espera." Conselhos ate validos, AS VEZES, sejamos justos. Conselhos de quem tem um pouco (ou muito mais) de experiencia a mais que a gente. Conselhos que quase sempre sao cheios de

Gordelicia!

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*Tem palavroes e teor sexual, evitei eufemismos tambem, ja estou avisando, se é puritano e politicamente correto nem comece a ler*  Olha, sinceramente, eu nao estou satisfeita com meu corpo, mas, estou satisfeitissima com a vida que estou levando.  Posso acordar e comer o que quiser, sem culpa, sem medo ou julgamento. Adoro chocolate e nao sou nem de longe uma fã real de academia (me refiro a puxar ferro, ate aturo uma aulinhas de danca por exemplo). Nao me privo de ir a lugar  algum pq nao vou resistir a tal comida, nao enlouqueco contando calorias, nao me mato fazendo academia (até curto umas caminhadas e pedaladas, mas por puro e simples hobby) e sempre que posso, me permito aquela boa e velha bagana que a gente finge que so gostava quando era crianca mas que continua saborosa ainda hoje. Meu humor é geralmente bom e estavel, ou seja, nao desconto no mundo o fato de eu mesma estar me reprimindo a deliciar aquilo que é gostoso para ficar mais bonita (pra quem mesmo? &q

Mae por lei.

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 Eu estava doente ontem, mal mesmo. Era meu segundo dia de febre alta e eu realmente estava comecando e me preocupar em ter que ir para urgencia do hospital. Meu marido fez o melhor que pode para cuidar de mim, media minha temperatura, me dava banho, cha, comida, limpou a casa, cuidou do nosso filho de quatro patas, mas eu ja percebia que ele estava exausto e que precisaria descansar pois iria trabalhar no proximo dia, foi nesse ponto que Ela chegou; minha sogra (buuuu!).  Passou aqui em casa para resolver sei la o que com meu marido e me pegou de cama, prontamente, sem questionar se podia cometer tal invasao, enfiou-se cozinha a dentro e fez o que bem quis enquanto eu tava deitada e meu marido estava fazendo sei la o que para ela.   "Sogras sao assim mesmo, incovenientes, sem nocao, invasivas ao extremo" voce deve estar pensando. Eu pensaria (em outros tempos).  Acontece que a minha sogra invadiu minha cozinha para lavar a minha louca e fazer um almoco para mim e meu

Yin Yang

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Eu sou uma pessoa boa, mas boazinha eu nunca fui!  Aprendi desde cedo a ser leal, honesta e a nao fazer com os outros o que nao gostaria que fizessem comigo. Isso    é    o que pessoas boas fazem, isso    é    o que pessoas boas sao.  Ja as boazinhas nao, as pessoas boazinhas recebem odio e devolvem amor. Acham todos os dias lindos e abencoados. As pessoas boazinhas amam todo mundo - ate mesmo quem as odeia, e as pessoas boazinhas nunca fazem nenhum tipo de mal.  Como boa pessoa que sou, ja cometi meus erros e fiz minhas maldades nessa vida. Tenho alguns sentimentos feios dentro de mim (mas geralmente nao os coloco em pratica - isso diferencia a pessoa boa da pessoa ma!) e definitivamente nao amo todo mundo, ainda assim, faco o melhor para aqueles que amo. Trato como acho justo aqueles que nao amo e sou intensa e verdadeira em tudo que faco. Minto se necessario. Discordo se acredito que devo. Desgosto se sinto isso. Sou grossa quando a situacao forca demais minha sanid

Sua FE é sua!

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Eu sou espirita, com especializacao vitalicia no catolicismo. Altamente simpatizante do budismo e respeitando grandemente o camdomble e as religioes afros. Tenho uma crenca imensa no bem e no mal. Acredito e respeito o poder dos dois, mas prefiro a luz e escolho ela para a minha vida. Sei que tudo tem dois lados e me mantenho longe daquilo que seja sombrio em qualquer religiao - sim, pq TODAS elas possuem isso. Nao vejo necessidade de rotular a crenca de ninguem como doutrina, seita ou qualquer adjetivo. Nao discuto sobre, nao entro em competicoes por que o meu  é  isso e o seu aquilo, O meu  é  certo, o seu errado, meu Deus  é  o verdadeiro e o seu nao. Quem vai pra cima, para baixo, quem fica aqui. Nao me interessa, nem me cabe decidir - de acordo com QUALQUER religiao que voce perguntar. Para mim, se voce tem f é  numa joaninha vestida com roupa de palha e rezando o pai-nosso com um duende no meio de uma barca cheia de oferenda no mar, se voce acredita realmente nisso, us

Magoada.

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 A magoa  é uma folha. Voce pode rasga-la em milhoes de pedacinhos. Cada rasgo doi, grita, fica marcado naquela folha para sempre e quanto menor for o pedaco, mais trabalho e detalhe ele tem.   Geralmente comecam os pedacoes a serem rasgados e estes sao posteriormente rasgados em pedacos ainda menores. Os rasgos maiores representam os grandes traumas, aqueles que a gente sofre no inicio (e sente no meio, fim, e as vezes, ate depois do fim). Destes rasgoes, ficam amontoados os rasguinhos que a vida e as pessoas se encarregam de fazer, cada qual no seu pedaco (trauma) especifico,  é uma ferida que ta sempre sujeita a ser reaberta e a doer, gritar, marcar de novo, ainda mais.  Acontece que até perante  todas as novas possibilidades de ser cada vez mais rasgada, chega um ponto que o papel nao pode mais, ou seja, a propria magoa tem seu limite, ninguem aguenta ser magoado infinitamente e entao,  é preciso sempre estar remendando os rasgos para nao se esvairir, terminar com tudo definit

Tutorial de casamento - Para convidados.

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  Agora que a festa passou, chegou a hora de revisar o que poderia ter sido feito/evitado para que tudo fosse ainda melhor e mais perfeito. Mas, espera ai, eu, como noiva, fiz e refiz isso um milhao de vezes, tem ate uma tal de "agenda da noiva" que nao nos deixa mentir, entao pq mesmo assim algumas coisas fogem do nosso controle? Fogem do combinado, ensaiado, revisado?   Consequencia do bom e velho "fator humano" meu povo, aquele mesmo, imprevisivel, incontrolavel. Pais, familiares, convidados, conhecidos, amigos, penetras, funcionarios, etc. Um mar de gente que - parafraseando Jesus Cristo - temos que perdoar, pq eles nao sabem o que fazem, afinal, nao tem manualzinho para todos e essa coisa de convencao social  é  uma teia complexa demais para se virar so seguindo o fluxo, ate pq, nesse caso, nem o fluxo sabe o que esta fazendo.   Pois bem, como a mais nova perita no assunto (mentira, eu tive a minha propria experiencia e atraves dela ACHO que posso ajudar u

A sociedade do jardim.

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Plantei meu jardim e ele ficou lindo, deu um trabalhao indizivel toda essa coisa de plantar, regar, germinar. Jardim  é  coisa que precisa de tempo, atento, esforco, cautela. Jardim  é  area que necessita de nos para crescer, mas que quando cresce, se torna o presente mais lindo que se pode ter por tanto trabalho, tanta dedicacao. E tudo no jardim  é  belo, vivo, tudo merece viver, nao  é ? Nao, nao  é ! Jardim tem erva daninha, tao viva e as vezes bela como todo o resto, mas corrosiva como um acido incontivel que pode colocar tudo a perder. Que mata o que foi construido, que se apossa de espacos que nao sao dela, que teoricamente merece viver tambem, mas que na pratica, so reinvidica seu direito a vida para tirar a vida de outros. Meu jardim tem quase um semestre de existencia, todos os dias eu rego ele, todos os dias eu zelo por ele, todos os dias eu dedico tempo e esforco para mante-lo saudavel, lindo, rico, produtivo e uma vez por semana me obrigo a exterminar umas t

Bullying no boliche.

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   Ontem foi dia de sairmos com os amigos. Fomos jantar fora, mas quando acabamos ainda estava cedo e comecou aquele dilema mundial de para onde ir. - Podemos ir ao shopping que tem aqui perto. - Disse uma. - Mas hoje é domingo e a essa hora ja deve estar fechado - Afirmou o outro. - Que tal golf? - Sugeriu um terceiro. - Golf pode dar errado pq esta chovendo e la é aberto. Entao alguem finalmente sugeriu: - Vamos para o boliche (Bowling) entao! La é fechado, todo mundo pode ir, nao é car...   Antes da pessoa terminar, eu, que para variar estava pescando uma coisa ou outra da conversa, disse na maior empolgacao do mundo: - Sim! Boa ideia, vamos fazer BULLYING!    Novamente aquele silencio e olhar constrangedor que so acontece quando eu falo alguma besteira inacreditavel, entao perguntei baixinho, toda por fora: - Amor, o que houve? - Nada demais, so que BULLYING é feio e BOWLING nao. HAHAHAHAH    Depois dessa fomos para o golf mesmo, ninguem queria que eu saisse p

Mulher sim e com orgulho!

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Eu sou mulher. Formada e capacitada profissionalmente. Casei sem fazer ideia do que é um servico doméstico e achando isso muito normal e aceitavel, afinal, eu sou uma profissional, nao uma menininha brincando de casinha. Por uma ironia do destino, questoes burocraticas me impediram de trabalhar fora por tempo indeterminado.  E o que uma mulher como eu faz numa situacao dessa entao? Alguem que passou a vida inteira alimentando essa ideia extrema de que eu seria menos mulher se me submetesse a uma vida do lar, trabalhando "so" em casa, me mantendo num "casamento opressor" onde tenho que pedir dinheiro ate para comprar absorvente.  Eu tinha 17 anos quando comecei a trabalhar fora de casa e me orgulho muito disso. Acontece que fui preparada para uma vida coorporativa que em momento algum incluia essa ideiazinha ultrapassada de casar e viver, manter, fazer um lar com casa, comida e roupa lavada.  Tudo que eu pensava na minha inocencia e infantilidade era

Ursa ousada.

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  Nao  é  preciso me conhecer intimamente e nem por muito tempo para descobrir que meu ponto fraco  é  rir com muita facilidade e acabar perdendo o foco, a raiva, transformando tudo em piada.     Meu marido sabe e usa isso muito bem.  Hoje por exemplo, ele se valeu das confusoes linguisticas para se safar.  La vinha ele largando a toalha molhada em cima da cama, entao eu disse: - Ei, como ousa? - Eu ouso com o ouvido. (Ja quis rir dai, mas me contive e mantive a postura de QuemMandaNessaPorraSouEu. - Piada!) - Nao amor, isso é ouça. - Mas ouça nao é um urso mulher? (Desculpa moral, nessa hora tive mesmo que te abandonar... gargalhei!) - Nao amor, isso é URSA. - Ah tah. O espertinho foi saindo de fininho enquanto eu fiquei la rindo ...e a toalha ficou, em cima da cama. Eu que tive que levar para o banheiro, sem direito a argumento. Mas tudo bem, b endito seja o tal do casamento quando a gente tem esse privilegio de conviver com amor e humor .

O presente do ano.

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1995: Ganhei o conhecimento universal de que "ha males que vem para o bem" e vivi muito bem com isso - melhor que muita gente. 1997: Fui presenteada com o "sobreviver", reaprender a andar (e viver) com os proprios pes quando se perde alguem que se ama muito e que te ensinou/ajudou a caminhar. 1998: Ganhei um Pai! O mesmo pai de sempre, mas que nesse ano especificamente, me ajudou a existir num mundo muito maior do que minha zona de conforto, com gente muito mais cruel que as que eu tinha convivido uma vida inteira (bullying). 2002: Ganhei amigos! Os melhores e mais leais que pude ter durante toda a vida. 2005: Ganhei o poder de escolha, e fiz todas que me cabiam, com direito a consequencias boas e ruins. 2006: Ganhei rebeldia, a capacidade de questionar, de criticar, de nao me contentar com o que nao devia, nao acomodar com o que incomoda. Foi um ano de berros, mas tambem, um ano de auto-conhecimento. 2007: Ganhei o desapego. O partir, deixar amigos, comecar e

Bancando a gringa.

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  Depois de quase quatro anos de zoacao com as confusoes de portugues que meu marido faz, ele finalmente comeca a acumular material para a doce vinganca contra mim.  (Eita jovem! Pra que esse odio no coracao?)    Agora que estou aqui, vivendo em outro pais, aprendendo a falar outra lingua, na pratica... Agora que o mundo girou (um dia da caca, outro do cacador baby, pode crer!) e eu estou no lugar dele - sendo a "gringa" da historia - eis meu turno de perolas linguisticas constrangedoras e engracadas: Situacao 1:    Estava eu na piscina do condominio quando uma das vizinhas, uma senhorinha muito simpatica, comeca a puxar assunto comigo; entre uma conversa e outra, comeco a contar a ela sobre o meu Brasil brasileiro e se da o seguinte dialogo. - [...] Brasil tem muita BITCH, e eu amo BITCHES! - Ama o que? - BITCHES!   Eu queria dizer que no Brasil tem muitas PRAIAS (BEACH) e que eu adoro praia, mas devido a minha pronuncia, acabei dizendo que o Brasil te

American life!

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E ai pessoal, como estamos?   Nao sei se ja contei a voces, mas agora sou uma senhora (risos!) casada e estou vivendo nos Estados Unidos, entao, resolvi mudar um pouco as coisas por aqui e a partir de hoje vou tentar postar textos mais no estilo cronicas, contando as experiencias da new life - De casada e de viver em outro pais. (Desculpa amigas, ainda nao tenho maturidade para fazer um vlog como voces pediram, sou uma pessoa timida - sqn! e que nao manja dos paranaue das tecnologias para editar videos, portanto, blog e o que tem para hoje.) Lembro que antes de vir pra ca eu estava d-e-s-e-s-p-e-r-a-d-a querendo dicas, formulas magicas, milagres que me ensinassem a sobreviver por aqui, encontrei muita informacao em blogs, mas nada que se refere ao cotidiano mesmo (para quem quer saber a respeito das burocracias, posso tentar ajudar, mas e aquele velho cliche: Cada caso e um caso.), ajudarei portanto, com o que tenho propriedade, ou seja, sobreviver (e muito feliz!) longe d

O drama do casamento.

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Casar é loucura nos dias de hoje e todo mundo sabe disso. Quando a gente casa, cada dia é um drama tao imenso que nos faz questionar nossa sanidade.   A hora de acordar, por exemplo, é insana!   Sair daquela conchinha tao boa, sentindo o cheiro e o calor da pessoa que amamos e ir para um "banheirinho conjugado" dividir espaco, chuveiro e um bom humor matinal inaceitavel so por saber que esta vivendo tudo aquilo junto com quem se quer estar. Levantar e com toda disposicao e amor do mundo ter/fazer um cafe da manha sem grandes regalias, mas que parece delicioso e incrivel so porque foi feito/recebido com tanta inpiracao. Alias, simplesmente fazer/tomar o cafe da manha juntos, um coloca a mesa, outro corta o pao, que seja, tao cliche, coisa bucolica, chata... incrivelmente cativante! E dai a gente sai pro trabalho e comeca o drama de ter uma saudade desnecessaria daquele(a) que estava com voce a poucas horas e que voce vera daqui a algumas horas a frente.   En

Sempre aqui.

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Agora sei e sinto que amor e presenca mesmo na ausencia e que plenitude nao e estar especificamente acompanhado, e estar preenchido, completo, saciado so de sentimentos bons e compartilhados. A gente entende que realmente ama quando finalmente deixa de se sentir so - pq sabe que mesmo nao existindo nenhum crpo ao nosso lado, existe um alguem que ocupa todo o pensamento, corcao e vida. Aprendi com voce o sabor do mutuo, do querer e principalmente do querer bem, entendo cada dia um pouco mais e sinto que quero aprender a cada dia mais, nao poderia portanto, escolher melhor professor para me ensinar na teoria e na pratica o que e amar, amar e tao somente amar.

Sorte!

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   Cortei o dedo, consegui a façanha de batê-lo no ventilador de teto - pensei em como sou azarada.        Minha mãe, a única que estava em casa, quando viu a quantidade de sangue, passou mal e não pôde dirigir para me levar ao hospital - pensei (chorando, com dor e sangrando) em como sou azarada. Ligamos para meu irmão poder me levar, ele não podia, meu pai, a minha avó, meu avô e minha tia também não - Continuei sangrando, chorando e pensando; como sou azarada.     Quando finalmente con segui alguém para me levar e cheguei no hospital, levei pontos e pensei: poxa, as vésperas de viajar; como sou azarada. Voltei para casa, com dor e inconformada com a minha falta de sorte  [...]   M inha amiga, que me levou no hospital no dia, me disse: Você deu sorte de eu estar em casa e com o carro a essa hora.     Minha avó, quando soube do ocorrido, me disse: Você deu sorte que, do jeito que aconteceu, não pegou no seu pulso.      Minhas outras amigas, um pouco mais sensac