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Mostrando postagens de março, 2013

Pouco ou nenhum (mas ótimo!)

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Uma ou duas amigas vieram me cobrar presença essa semana.  A não mais que um mês, eu decidi (propositalmente) sumir delas - assim como quem foge de uma penitência.  Não foi como um querer, ou um experimento, foi uma necessidade.  Após mais um episódio de indiferença,  falta de consideração ou de relação por interesse, decidi finalmente me abster de tais "amizades" - e isso foi, talvez, a atitude mais sábia que tive nos últimos anos!  Depois de muito tentar, implorar, correr atrás, se importar com pessoas que decididamente não correspondiam a tal sentimento e a tal dedicação, finalmente me dei conta de que não são nada saudáveis essas relações individuais que insisto em ter em dupla, em trio, em grupo. Ainda mais, por que quando a gente passa muitos anos mendigando aquilo que temos direito, chega uma hora que a revolta (nesse caso, o bom senso e o amor-próprio) bate forte - pois bem, essa hora chegou para mim. Sendo bem realista e prática, o tempo todo, quase

CHORE!

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Voltando de uma solenidade dedicada ao meu avô (falecido) me deparo com uma cena atípica, meu pai - com um certo entalo na garganta e olhos marejados - me relata emocionado: Estou ficando velho, não sou mais tão durão como antes. Logo o homem do " homem não chora ", se rendendo a intensidade dos sentimentos numa tentativa inútil de segurar cada lágrima como um pecado inaceitável para os "durões". Ora, amado pai. Você que tanto me ensinou, não sabe? Não sabe que lágrima é expressão, conveniente a todo ser? Não sabe que choro é sentimento transbordando e direito daqueles que por necessidade o exibe? Será que tendo o senhor já desbravado tantas lutas, não poderia se permitir a tal paz?  Chorar não é fraqueza, é virtude! (e dos guerreiros, dos heróis.)  É mostrar-se sem armas, amarras, expor-se, estar vulnerável sim, mas da maneira mais nobre e verdadeira que se pode estar - com a alma. Transbordar pelos olhos é como limpar nosso âmago, permitir-se a plen

Quem quer?

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A gente sempre sabe quando uma pessoa realmente nos quer. São atitudes diárias que nos dizem isso. É um 'oi' não programado só para poder falar com aquele alguém, um sorriso espontâneo pela simples presença, é libertar-se de um dia estressante apenas para amenidades - desde que seja acompanhado dele (a). Quando uma pessoa nos quer de verdade, ela sente nossa falta, nos quer junto, perto, bem. Ela não vive de pedir desculpas, por que simplesmente não dá ou tem motivos para pedir. Ela faz bem mais do que fala, principalmente sobre amor! Sempre quer saber da gente, da nossa vida, nosso dia-a-dia, de qualquer coisa que seja nosso - por realmente se interessar e não por obrigação. A pessoa que nos quer para valer, vai nos priorizar, valorizar! Ela vai nos procurar, ligar, mandar mensagem, aparecer... que seja, mas vai de todo modo, buscar nossa presença constante, diária, ao máximo. Para ela, jamais será como algum tipo de protocolo que deve ser seguido, ou um passatempo