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Mostrando postagens de abril, 2012

A Mãenografia.

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Era uma monografia de 1998.  Eu tinha oito anos quado ela foi feita, e mais parece que uma eternidade se passou desde então. Suas páginas amareladas e sua formatação esquisita me fizeram sorrir - pensei nas diferenças entre essa exigência caótica que se é para escrever uma hoje em dia, e a simplicidade cheia de conteúdo daquela que parecia tão antiga (embora não o fosse tanto assim). Estava com uma encadernação feia, simplista, sem graça, e os seus desenhos/gráficos eram muito peculiares quando comparados a estes cheios de tecnologia que usamos atualmente. Apenas um velho caderno jogado num fundo de um armário empoeirado, que não sendo pela minha condição de universitária em conclusão de curso, seria ignorado, despercebido, indiferente por toda uma vida... jamais despertaria minha curiosidade, atenção.  Um armário qualquer, com um amontoado de papel qualquer, no meio de um entulho teórico qualquer (de uma época em que minhas maiores aventuras no universo da leitura era

Santo forte.

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Não importa quão bom se é na vida, e quão melhor de si se dá; Sempre haverão aqueles que te veem mal, e que nutrem por ti desavenças e rancores com ou sem propósito.  Alguns serão teus próximos e estarão disfarçados de amigos, outros serão teus inimigos declarados... Absolutamente todos eles estarão abaixo de você! Todos viverão em sua função, te buscarão, citarão, sentirão contigo e por ti. Todos eles deixarão de seguir o próprio caminho para atrasar o seu - e nessa tentativa conseguirão apenas se diminuírem, rastejarem por um caminho que você traçou e que eles nunca serão firmes suficiente nem para pisar.  Todos te odiarão por serem convictos de que jamais serão você, ou pelo menos, de que jamais estarão onde você esteve, do modo que só você pôde estar!  Te plagiarão e atirarão pedras. Desejarão o mal e te farão também - se puderem. Serão mesquinhos, insignificantes e perdedores, como um parasita esperando o momento certo de se instalar e te adoecer. Incansavelmente 

Ah, os meus amigos.

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Fui privilegiada com um arsenal deles. Uma quantidade incalculável e uma qualidade inalcancável de amizades na vida. A honra de conviver com personalidades fortes e marcantes. Compartilhar erros e acertos, conquistas e derrotas. De ter estilos, idéias, histórias, hobbies sintonizados. Lições e vivências unidos.  E principalmente, saber que são pessoas de bem, que me fazem um bem danado e que quero bem. Amigos mesmo, do tipo atemporal, presente e inseparável! Daqueles que a distância, tempo, problemas, divergências são, se não, mais estimulo para o fortalecimento dos nossos laços e da concretização de um elo insubstituível e indispensável. Cativei e me deixei cativar  por essa gente tão frágil, humana e comum como eu. Gente que tecnicamente não tem nada de fantástico ou instigante, não precisa de mim e eu não preciso delas, mas que por uma atração inexplicável e com uma casualidade irônica -  que de acaso nada tem, formou comigo conexões nascidas do simples instinto e alime