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Mostrando postagens de 2013

Adeus Status Quo

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Voltando com clichês e voltando também a eles, venho hoje ressaltar a importância de sermos nós mesmos acima de tudo [...] É que, vendo meu reflexo em alguém mais jovem, relembrei de um tempo não tão longe assim em que eu fazia questão de, como a maioria dos jovens, me destacar sim, mas me destacar literalmente, com os ofícios que a essa palavra cabe, sendo exclusiva, diferente de um grupinho basicamente padronizado, nem que fosse só pelos costumes. Não era difícil ser taxada de 'careta' naquela época. Eu estava mais para leituras enfadonhas, textos infinitos e romances impossíveis do que para festas, farras e outras coisas do tipo que meus amigos tanto a apreciavam. Aliás, comecei cedo a sofrer as consequências da minha - como posso dizer - 'despadronização'... era de poucos amigos, mas dos melhores que se pode ter, os que me ensinaram principalmente a nunca ser para os outros, aquelas pessoas mesquinhas e fúteis que me destratavam por eu não ser delas ou como

"Do you wanna play a game?"

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E você pensou o que afinal? Que depois de todos esses anos, mesmo com todas as mágoas e desastres que você trouxe para minha vida, iria simplesmente resolver voltar e eu estaria te esperando? Que um "sincero perdão" te redimiria automaticamente do grande filho da mãe que você é, ou foi - tanto faz? Não é como se tivesse dado uma pausa num filme qualquer e que quando estivesse a fim poderia simplesmente apertar o play e ele continuaria exatamente de onde parou... As coisas mudam, eu mudei.  Pode não ser tão evidente, mas agora sou bem mais sábia e madura do que já fui um dia. Penso diferente, ajo diferente e principalmente, quero coisas completamente diferentes de outrora. Começando pela paz de espírito - aquela mesma que tantas vezes abri mão para estarmos juntos e que hoje, sem dúvida, eu jamais trocaria por você ou por quem quer que seja. Além do mais, sejamos francos, foi tudo como um jogo - um bom jogo, confesso - divertido, envolvente, cheio de idas e vindas, ganhos e

"Ser livre" é o que?

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Se tem uma coisa que eu prezo nessa vida é a minha liberdade.  Na maioria das vezes amo isso mais que a qualquer coisa ou pessoa, até mais que a mim. Nada se compara ao meu direito de ir e vir. Minha capacidade de sentir, falar, impor. O entusiasmo de viver como eu quero, traçar caminhos que escolho e poder, incondicionalmente, fazer o que me convém, o que me comove - apesar das consequências, aliás, mesmo com todas elas. Gosto dessa coisa toda de ficar por vontade, ir embora pelo mesmo motivo, permanecer simplesmente por que me é gostosa a ideia, a vivência e sair sem me sentir presa, sempre que der, sempre que preciso. Explorar, cultivar, ignorar aquilo ou aqueles que eu achar que devo, quando eu achar que devo... Fui criada assim e embora seja uma teimosia dolorida, me dói com alma, com verdade, por isso é uma dor aceitável, uma dor menos amarga que padecer sem vontade própria, dizendo amém para tudo e seguindo mestres coadjuvantes, quando na verdade a principal e única pro

Hunpf!

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Inexplicavelmente, desde quase sempre eu cultivo um sentimento impar pelos rabugentos. Seja para amizade ou para relacionamentos, me move (e comove) a ideia de conhecer o sorriso dessas pessoas, de fazê-las bem e principalmente de ir descobrindo pouco a pouco que os rabugentos amam, sentem, podem ser felizes tanto ou mais que nós, os ditos 'dados', simpáticos, sociáveis...  É curiosa essa minha preferência por que com certeza não me encaixo no grupo e portanto - pela lógica - não temos muitas afinidades. De todo modo, não faço questão de ter mesmo, acho que é ai que está a magia da coisa toda, nos conflitos e na admiração genuína e paralela a qualquer diferença. Nessa missão quase impossível de conquistar a confiança deles, o espaço para ser parte, merecê-los. Vejo nos tais rabugentos, a oportunidade de trazer alegria, despertar boas sensações, descobrir sorrisos escondidos e nossa! Como são tão lindos os sorrisos dessa gente, justamente por que são raros, difíceis

Vai.

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Tenho sentido uma vontade absurda de deixar todo mundo ser livre. Não sei o que me move, mas não me deixa muito espaço para racionalidade - considerando que estou plenamente consciente de que isso pode me levar pessoas que talvez jamais reencontrem seu caminho no meu. Por outro lado, encaro como uma concretização de algo que já existe, que sempre existiu e por Deus, eu preciso realmente que isso se torne fato, preciso realmente compreender que ninguém é meu e que justamente por isso, não devo me doar e me doer tanto. Não devo me deixar levar pelas trocas, opções, escolhas de ninguém... ou me culpar por elas, me interrogar por elas, padecer nelas. As vezes dói mais do que se pode descrever, é uma solidão opcional, passional, necessária e como não se pode deixar de ser, diante da minha humanidade, acabo fraquejando as vezes, uma ou outra recaída - não mais, eu espero. Me alívio na ideia de pelo menos estar tentando e esse é o maior passo que dei até agora... Por falar em passos,

Domingão.

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A gente tem medo de tanta coisa nessa vida que se permite aterrorizar apenas pela ideia de algo que  (geralmente) nem sequer chegamos a vivenciar. Lembro de possuir um medo absurdo de ficar sozinha, não por um curto espaço de tempo e, muitas vezes, nem se refere a estar literalmente sozinha. Meu medo era mais específico, mais detalhista, um medo baseado no modelo de vida boa que eu queria para mim, onde, necessariamente, era rodeada de pessoas, que obviamente, apreciavam, queriam e procuravam minha companhia. Tinha pavor da ideia de ficar sem opções de companhia, de que ninguém gostasse de mim, ou, muito pior, de estar rodeada de pessoas que não preenchiam minha sensação de solidão. Depositei por muitos anos - muitos mesmo - nas pessoas, a capacidade e obrigação de me preencher, sem imaginar porém, que isso é mais função minha do que de qualquer outro. Acontece que a gente cresce e amadurece. Depois de quase toda uma vida de busca por amigos que raramente estavam realmente

Cadê eu?

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Tenho sentido falta de ser quem as pessoas acham que eu sou.  Essa garota 'só sorrisos' que todo mundo vê em mim, sem problemas, neuroses, sem tempo ruim.  Aquela que vem para fazer sorrir e principalmente, fazer isso sorrindo. Ou quem sabe, o ser humano com o maior espírito esportivo do mundo, que leva tudo na brincadeira, que não se comove, magoa e não se deixa atingir por nada nem ninguém. Posso ser vez ou outra também, a senhora incansável, detentora da energia do universo sem direito a recarregar. A profissional, parente, amiga, filha, namorada em tempo integral, sem - obviamente - ser a que precisa de férias, mãe, pai, amiga ou namorado em tempo algum... Autossuficiente, assim como na época remota de uma adolescência conturbada. Quisera eu ser 'desmiolada' como julgam e deixar passar pequenas coisas que me sufocam, me entalam. Quisera poder estar tão 'desencanada' quanto pensam, sem preocupações com passado ou futuro, sem negatividade

Caro cliente.

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Antes de mais nada, bom dia (boa tarde, ou boa noite). Estou aqui hoje para conversarmos um pouco sobre nossa tão prezada e necessária convivência. Gostaria de lhe expor alguns pontos importantes para que possamos prosseguir da melhor forma possível a nossa relação de trabalho e para tal, listo a saber: 1° - Seu dinheiro não vale aqui. Não importa quanto você paga, ou para que você paga, isso não te dá o direito de destratar-me (nem a mim nem a qualquer outro prestador de serviço que esteja apenas e tão humildemente fazendo a parte dele da melhor forma que pode). 2° -  Não importa quão bom de argumentos você seja, o fato de adquirir um serviço não te oferece automaticamente as regalias de fazer o que bem entender deste serviço. 3° -  No mundo dos negócios, aliás, em qualquer contexto, ninguém (absolutamente) é tão melhor que outro alguém por motivo nenhum, quiça, por estar deste ou daquele lado daquela negociação. 4° - Eu não sou obrigada e nem vou engolir sua pretensão

Só...

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...para esclarecer o motivo.

IRMÃE!

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" Sua relação com a sua mãe é engraçada, vocês parecem irmãs. " e somos! Tenho com a minha mãe uma relação de amor e ódio.  A gente se estranha e se ama com uma freqüência tão frenética que até a velocidade da luz seria incapaz de representar... Lembro que não faz tanto tempo assim que isso funciona, nós já fomos bem mais de ódio do que de amor e por pouco - pouquíssimo mesmo - não nos perdemos nos despropósitos dos conflitos cotidianos, das opiniões divergentes, desse nosso temperamento irritantemente e exageradamente oposto. Hoje chamo minha mãe de 'mulher', não mais de mãe.  Se o telefone toca, é 'a mulher' ligando. Se ouço algum 'mimimi' é a mulher resmungando, enfim, categorizei-a como 'mulher' por que é o que ela literalmente é, uma mulher! Com direito as todos os defeitos e humanidades que lhe cabem... Chamo minha mãe de mulher não por desrespeito ou pilera - como muita gente pensa/julga; nomeei-a assim por um motivo a

Sanguessuga.

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Desconfio que existam no mundo tantas sanguessugas quanto existem moléculas de oxigênio. Sanguessuga é aquele anelídeozinho asqueroso que - como posso dizer sem parecer redundante [...] suga o seu sangue! Na espécie humana é bem comum se encontrar sanguessugas em todos os lugares.  É aquele seu 'coleguinha' que só sabe te encontrar para pedir favor. Aquela pessoa que vive sugando sua alma, sua disposição, sua energia. Explorando, extraindo, sem nunca - absolutamente nunca (ou quase) - repor aquilo que te ... suga!  (Qualquer semelhança entre a relação espécie-planeta não é mera coincidência.) No trabalho existem sanguessugas disfarçadas de parceiros de equipe; nos amigos, são aqueles que quando estão precisando de carona, dinheiro, indicação, ajuda, qualquercaraioaquatro te procuram; e no mundo de um modo geral, todos que sabem te sugar como se isso fosse natural...  "ah, mas você TEM tal coisa, você DEVE fazer, você PODE fazer..." Sanguessu

Fui lá. Você foi/vem?

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Hoje eu 'sai pra fora'. Fui para rua junto com meus 'alguns' mil irmãos que assim como eu, estão indignados com tanta falcatrua. Inconformados perante as injustiças do nosso país e com uma vontade (quase) louca, mas totalmente racional de querer justiça, pedir solução, fazer uma. Hoje eu me permitir o risco de ser fisicamente machucada só pela paz de espírito de lutar pelas causas que acredito, pela vibração de fazer parte da mudança, pela energia revolucionária que - acredito - muda não só o Brasil, mas o mundo inteiro! Hoje eu finalmente cantei meu hino sem aquela obrigação de colocar a mão no peito, não bater palmas e fingir que entendo o pra que de tanta frescura; cantei por que de fato me senti indo a luta sem temer aqueles que me adoram a própria morte ou fugir dela. Hoje me 'aparentei' de muita gente que embora não tenha o mesmo sangue, a mesma árvore genealógica, tem a veia igual, a raça igual, a tão igual vontade de ir mais além, de f

BUM!

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Se as pessoas soubessem... Se elas desconfiassem que as maiores bombas atômicas 'nasceram' de uma poeira que caiu fora de lugar, de um detalhe mal planejado, de uma coisa mínima impensada. Se elas tomassem consciência do poder que as coisas pequenas exercem num contexto já tão judiado, torturado, explorado.... ah se elas soubessem. Se essas pessoas vissem o que um sopro faz numa labareda, o que a água mole pode fazer a pedra dura depois de certo tempo, com certeza seriam bem mais cautelosas em suas colocações, em seus (des)tratos e em suas (des)humanidades. Seriam pessoas bem mais atentas aquele que geralmente é calmo demais, quieto demais, passional demais e elas saberiam que desse(a) sim, devesse ter cuidado na provocação de certas reações que possivelmente elas mesmas não terão estrutura/dignidade para suportar. Se as pessoas parassem para pensar de onde vem o ódio, o rancor, a vingança, saberiam que não são de coisas grandes, de acontecimentos catastróficos ou de situaç

Tomás.

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Quem 'me acompanha' sabe do meu amor incondicional pelos animais. Sabe que não importa como, sempre que eu puder irei ajudar um animal que precise de mim. Pois bem, essa semana foi a vez do Tomás... Tomás é um gatinho sapeca, que como tantos outros, foi maltratado pela desumanidade humana. Encontrei-o próximo a minha casa, distraído, assustado, sujo e machucado. Sem pensar - sem lembrar de asma, rinite, alergia, condição financeira - senti (como sinto cada vez que me deparo com uma situação assim) que era meu dever, no mínimo, limpar e alimentar aquela criaturinha tão miúda, indefesa e ainda assim, já tão judiada por esse mundo 'cão'. (Antes fosse cão mesmo.) O que fiz ou deixei de fazer por Tomás não vem ao caso agora, eu podia passar horas descrevendo como sou uma alma bondosa, um espírito evoluído, uma criatura sublime por ter feito nada mais que a minha obrigação de zelar pela vida, pelo planeta... Acontece que o foco aqui é o que ele fez por mim. O que

Eu, ele e Fernando.

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Ele' já faz parte, rotina, essência. Lindo, singular, charmoso, apaixonante, coração nobre, sorriso encantador, minha meta e motivo. Eu, nada de especial, mulher, alegria, meninice, amor, amor e mais amor...  Mas Fernando, ah Fernando! Estatura média-baixa. Beleza de sobra. Encantamento, paixão, fogo! Bronzeado, gostoso [...] Fernando foi como o acelerador do nosso amor e logo de nós dois, monogâmicos, fiéis ao relacionamento, vivendo como se fosse normal e bom esse triangulo amoroso. Por um 'mero' fim de semana permitimos a presença de um Fernando entre nós. Três dias, singulares e suficientes. Três manhãs, duas noites e um 'mundo' inteiro de possibilidades para nós três. Fernando propôs magia, sonho, felicidade. Ele, por sua vez, trás plenitude, afeto, desejo, ou seja, eu estava plenamente realizada. No primeiro dia, Fernando nos levou a uma praia paradisíaca e passamos uma tarde maravilhosa, juntos, mar à dentro, mar à fora. Sorrisos bobos, alegr

" Deixe de atrevimento menina!"

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Desde sempre fui o tipo de pessoa que não gosta de ir com as outras.  Posso até ser 'do contra', só que diferente do que pensam, não é proposital, é por personalidade! (E não é de hoje que eu tenho problemas por ter opinião própria.) Acontece que num mundo onde teoricamente existe 'liberdade de expressão', quem pensa muito e/ou discorda da maioria, acaba se dando mal. Dificilmente serei vista dizendo amém para o que não concordo (independente da pessoa ou situação), embora, as vezes, meu excesso de diplomacia não me deixe ser tão clara quanto eu gostaria ou deveria... Contudo, defendo o que eu acredito. E quando eu digo 'defendo', estou falando sobre dar a cara a tapa mesmo, ir lá, argumentar, acrescentar, declarar minha opinião. Não fico calada! Aliás, essa não é uma das minhas qualidades, ficar calada... Coisa que muita (muuuuita) gente gostaria que eu fizesse. Pois bem, entendam de uma vez: Eu sou aquela mesma 'careta' da escola

Mundo todo mundo.

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Para o mundo que eu quero descer! Meu país só tem futebol, mulher pelada e música ruim. Nos outros só tem PREpotência, miséria extrema, guerra e o escambau... O planeta está infestado de humanos, mas essa nem é a pior parte, por que os humanos estão infestados de uma humanidade distorcida, individual, perversa. Fulano sempre tá reclamando que faz muito calor, mas mora numa região em que a seca não está presente. Esse mesmo Fulano, também reclama quando chove ou fica frio e também não tem problema com alagamentos ou catástrofes ambientais... Fulano é quase todo mundo. Inclusive, culpado pelos excessos que tem ocorrido no planeta. Sicrano, tá no hospital morrendo, nasceu com uma doença terminal, tem algum tipo de deformação, enfim, tá lutando para viver. Fulanos e Beltranos estão usando isso para promover uma doença muito maior na contemporaneidade, O IBOPE! Beltrano tem Imac, Ipod, Ipad, Iquegrandemerda e está preocupado demais com a vida por que seu 'coisinha

Pouco ou nenhum (mas ótimo!)

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Uma ou duas amigas vieram me cobrar presença essa semana.  A não mais que um mês, eu decidi (propositalmente) sumir delas - assim como quem foge de uma penitência.  Não foi como um querer, ou um experimento, foi uma necessidade.  Após mais um episódio de indiferença,  falta de consideração ou de relação por interesse, decidi finalmente me abster de tais "amizades" - e isso foi, talvez, a atitude mais sábia que tive nos últimos anos!  Depois de muito tentar, implorar, correr atrás, se importar com pessoas que decididamente não correspondiam a tal sentimento e a tal dedicação, finalmente me dei conta de que não são nada saudáveis essas relações individuais que insisto em ter em dupla, em trio, em grupo. Ainda mais, por que quando a gente passa muitos anos mendigando aquilo que temos direito, chega uma hora que a revolta (nesse caso, o bom senso e o amor-próprio) bate forte - pois bem, essa hora chegou para mim. Sendo bem realista e prática, o tempo todo, quase

CHORE!

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Voltando de uma solenidade dedicada ao meu avô (falecido) me deparo com uma cena atípica, meu pai - com um certo entalo na garganta e olhos marejados - me relata emocionado: Estou ficando velho, não sou mais tão durão como antes. Logo o homem do " homem não chora ", se rendendo a intensidade dos sentimentos numa tentativa inútil de segurar cada lágrima como um pecado inaceitável para os "durões". Ora, amado pai. Você que tanto me ensinou, não sabe? Não sabe que lágrima é expressão, conveniente a todo ser? Não sabe que choro é sentimento transbordando e direito daqueles que por necessidade o exibe? Será que tendo o senhor já desbravado tantas lutas, não poderia se permitir a tal paz?  Chorar não é fraqueza, é virtude! (e dos guerreiros, dos heróis.)  É mostrar-se sem armas, amarras, expor-se, estar vulnerável sim, mas da maneira mais nobre e verdadeira que se pode estar - com a alma. Transbordar pelos olhos é como limpar nosso âmago, permitir-se a plen

Quem quer?

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A gente sempre sabe quando uma pessoa realmente nos quer. São atitudes diárias que nos dizem isso. É um 'oi' não programado só para poder falar com aquele alguém, um sorriso espontâneo pela simples presença, é libertar-se de um dia estressante apenas para amenidades - desde que seja acompanhado dele (a). Quando uma pessoa nos quer de verdade, ela sente nossa falta, nos quer junto, perto, bem. Ela não vive de pedir desculpas, por que simplesmente não dá ou tem motivos para pedir. Ela faz bem mais do que fala, principalmente sobre amor! Sempre quer saber da gente, da nossa vida, nosso dia-a-dia, de qualquer coisa que seja nosso - por realmente se interessar e não por obrigação. A pessoa que nos quer para valer, vai nos priorizar, valorizar! Ela vai nos procurar, ligar, mandar mensagem, aparecer... que seja, mas vai de todo modo, buscar nossa presença constante, diária, ao máximo. Para ela, jamais será como algum tipo de protocolo que deve ser seguido, ou um passatempo

'Des'piorar.

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Na pior das hipóteses as coisas vão piorar, não por merecimento, mas por força e capacidade mesmo, por estarmos perfeitamente aptos a suportar. Na pior das hipóteses  a morte de alguém querido vai chegar, não por ser a hora certa ou para a ida ao tão utópico 'lugar melhor', simplesmente por evitação de uma futura dor maior, por mérito de ter completado a missão que foi dada na terra. Na pior das hipóteses vai faltar dinheiro, emprego e sobrar desespero, não por questão de injustiça, mas sim de valorização daquilo que se tem, por reflexão do que faz efetivamente falta e principalmente por merecimento do que deve ou não deve ser da gente. Na pior das hipóteses  as relações serão rompidas, e 1 + 1 passará a ser só um, por que na verdade, nunca foi dois mesmo - no máximo um e meio e assim não funciona. Na pior das hipóteses amizades tornar-se-ão apenas 'laços invisíveis,' por que cada qual segue um caminho diferente. Não é sobre a gente, sobre per

Gays, Lésbicas, Simpatizantes - Héteros e eu.

Quando pela milésima vez tenho um diálogo deste tipo com meu namorado: - Ah, fulano? - É, esse tal de fulano mesmo. - HAHAHAHAH - Qual a graça? - Você vai creditar se eu disser que ele também é gay? - Ah ta! Todos eles são sempre gays, você só tem amigo gay é?   Veja bem, não é que eu tenha só amigos gays, na verdade, os amigos são os mesmos de quase sempre: o Marquinhos, aquele que cursou ensino médio comigo; o Jonas, meu vizinho desde infância; a Margot, filha da amiga de mamãe, ou a Cibele, amiga do meu irmão... São pessoas que entraram na minha vida antes mesmo de eu saber algo sobre opção sexual, ou até que entraram depois - como respectivos e respectivas dessas pessoas que citei. O que vem realmente ao caso, é que de uns tempos para cá, eles apenas deixaram de ser embutidos e foi - absolutamente - só isso que mudou.    É claro, existe ainda muita gente preconceituosa, que não (se) aceita, ou prefere fingir que não vê, que não existe... Ainda assim, o homoss

Consideração

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Passei a vida inteira buscando as respostas para os meus anseios e depois de todos esses anos ainda não as encontrei, mas sei que elas tem nome: Consideração.  " s.f. Exame atento, reflexão: isto merece consideração. Respeito, estima, valimento, importância que se dá a alguém. S.f.pl. Razões, arrazoado, exposição fundamentada. Levar em consideração, levar em conta, dar importância." Aquilo que eu cobro do parceiro com todo o meu discurso sobre monogamia e fidelidade. Que eu espero daqueles aos quais eu estendi a mão, ofereci ajuda - mesmo que só por educação. O que eu busco nas pessoas que me relaciono, por tudo que ofereço de peito aberto a elas. O que de um jeito muito torto eu imploro em crises de ciúmes, em exagero de fases - sejam tristes ou felizes, na intensidade que realizo minhas conquistas, minhas fraquezas, que eu levo a vida... Nas minhas atitudes, por mim! É consideração o que eu tento conquistar por ser de verdade, por pelo menos me esforçar p

Príncipe - estrela - madrinha.

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Quase todo mundo ama o Pequeno Príncipe, até os que não são fans do principezinho, sabem pelo menos de quem se trata e eu, hoje, depois de muitos anos sem contato, resolvi ir reencontrá-lo, chegando novamente ao capítulo que (para mim) vai muito além do"ser eternamente responsável por aquilo que cativas"... O capitulo que me trava a leitura por que me dói na alma com uma dor muito cheia de propriedade, ao tempo em que me trás a beleza da particularidade que realmente me conecta ao personagem: A estrela! Especificamente, a MINHA estrela, madrinha, minha Bibinha. "- O que é importante, a gente não vê [...] Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas. [...] Onde eu moro é muito pequeno, para que eu possa te mostrar onde se encontra a minha estrela. É melhor assim. Minha estrela será então qualquer das estrelas. Gostarás de olhar todas elas ... Serão, todas tuas amigas [...] Quando olhares o céu de noite, p

Piloto automático

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É quando tudo parece igual e nada mais é relevante. É quando a gente acha que não tem mais a perder e mesmo que perca, já não se importa tanto. É quando tudo está mecanizado, não há vontade nas ações, nem desejo pelas conquistas. Sonho se torna futilidade e correr atrás deles é fora de cogitação. Amor, amizade, sonho, justiça, realizações são algum tipo de utopia. É quando cansamos de discutir pelo o que acreditamos, ou paramos de defender o que protegemos  por que achamos que nossa intervenção é dispensável. Quando alegria é forçada e gentileza conveniente. Quando não existe mais um domínio sobre o que se diz, sobre o que se faz, simplesmente por que não existe força ou coragem para dominar. Quando a gente desacredita, cai, esmorece, se apaga, se anula. Quando pacionalidade é sinônimo de opinião e conformismo vira atitude frequente. É quando se dorme por dormi e se acorda por falta de opção. Quando a gente tem vontade de sumir, apagar, esquecer... O que a gente fez não i