Hunpf!
Inexplicavelmente, desde quase sempre eu cultivo um sentimento impar pelos rabugentos.
Seja para amizade ou para relacionamentos, me move (e comove) a ideia de conhecer o sorriso dessas pessoas, de fazê-las bem e principalmente de ir descobrindo pouco a pouco que os rabugentos amam, sentem, podem ser felizes tanto ou mais que nós, os ditos 'dados', simpáticos, sociáveis...
É curiosa essa minha preferência por que com certeza não me encaixo no grupo e portanto - pela lógica - não temos muitas afinidades. De todo modo, não faço questão de ter mesmo, acho que é ai que está a magia da coisa toda, nos conflitos e na admiração genuína e paralela a qualquer diferença. Nessa missão quase impossível de conquistar a confiança deles, o espaço para ser parte, merecê-los.
Vejo nos tais rabugentos, a oportunidade de trazer alegria, despertar boas sensações, descobrir sorrisos escondidos e nossa! Como são tão lindos os sorrisos dessa gente, justamente por que são raros, difíceis de se ter e por que, de modo muito particular, agregam um esplendor aquela face geralmente fechada, enigmática, impenetrável...
Tai, talvez essa seja a questão desde o princípio, o desafio e a conquista daquela característica tão incomum, mas que por vezes é tão minha por que é despertada e gerada por mim e para mim.
Com amor, as minhas e ao meu.
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