Amor, convivencia, e vivencias.



Precisamos compreender e apreciar mais os amores que nao sobrevivem a convivencia e nem por isso sao menos amores - ou menos amados.

Amo, profundamente, cada um dos meus amigos, mas provavelmente nao conseguiria viver com a maioria deles. Amo, imensamente, alguns membros da minha familia, e tenho certeza que isso se da exatamente porque nao precisamos conviver juntos. Mais que isso, estou certa que a reciproca é verdadeira.
A gente é criado pra seguir um roteiro de convivencia obrigatoria e qualquer relacao que nao se encaixe nesse pre-molde ja nos leva automaticamente a questionar a veracidade. Todavia, sera que nao se trata do exato oposto? O nao conviver como prova de amor, como respeitar e zelar tanto um amor que nao se quer "gasta-lo", perde-lo, destrui-lo.
Nao me entenda mal, amo os amores de perto tambem. Tenho os meus e os amo igualmente profundo. Esses ainda, nao sao menos amores quando estamos longe, porque, ao contrario do que tendemos a pensar, nao se ama por convivencia, se ama por vivencia.
(E o que a gente vive, o que a gente constroi, a admiracao que se cresce dessa relacao de amor, pode ser reforcada ou destruida dependendo de como a gente dosa a forca do laco que nos conecta uns aos outros.)

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