Tem pô.

O tempo é meu melhor amigo.



A nossa relação é de um sentimento peculiar, irreverente, completo e imortal.
Daqueles que domina discretamente e sem magoar. Que envolve, e de modo muito encantador frusta expectativas ao tempo em que as transforma em algo muito melhor, embora diferente do que se esperava.
Ele é o tipo de amigo verdadeiro, que não está comigo só para apoiar o que eu faço, penso e quero, mas para ser apoio quando essas coisas não valem a pena ou não dão certo.
A gente está sempre junto, se mantendo de mutualidade e aprendizado, por que enquanto eu me disponho a ele, ele vai adquirindo a habilidade de me proteger. E nessa constante troca de benefícios - ou não, os nossos laços vão se estreitando, fortalecendo. Passamos a nos aceitar de maneira nobre e a conviver como quase ninguém hoje em dia consegue: em paz.
Pois, por mais que eu o decepcione ou erre com ele, ele está do meu lado. Do mesmo modo que sempre que  me frusto com suas atitudes, consigo confiar e manter a compreensão até ser recompensada -  e sou, sempre.
Ele me mostra o que não vejo, mas preciso. O que não tenho, mas posso ter. O que não me pertence e nem por isso deixa de ser apaixonante.
Abrange meus horizontes, conceitos, história. Diminui minhas limitações, erros e mágoas, além de sempre me preencher com o novo, o diferente, a bela maturidade e experiência que só um amigo como ele é capaz de me oferecer.
Poucas ou nenhuma vez nós brigamos. Aliás, por incrível que pareça, o tempo não é de brigas, pelo contrário... ele valoriza a paz com todos os seus amigos, com o espírito e com o mundo.
Ele prega a tranquilidade, beleza, leveza e bem-estar que são necessários a vida de qualquer um.
E mesmo sendo um grande mestre na arte de limitar o trágico do cômico, o tempo tem maior especialidade mesmo em curar. Em transformar. Em trazer positividade a toda e qualquer situação para toda ou qualquer pessoa.
Afinal, não existe positividade maior que aquela vinda de quem prova que TUDO tem um lado bom.

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