Apaixonar-se é.

Ela sorriu.



Não havia nada engraçado, estranho, ou justificável que a estimulasse para tal reação.
Não era algo novo, ou que pouco acontecia, mas soou diferente.
Por que aquele brilho no olhar estava particularmente mais intenso, sincero e contagiante.

E todos se perguntavam o que a fazia sorrir tanto, principalmente da maneira como o foi.
Ela não explicava, mas nem por isso deixou de ter explicação.
É só que não cabiam certas coisas naquele contexto, e nem deveriam caber.

Sorriu por que tinha motivos para sorrir e ainda não os tendo, era dela estar sorrindo.
Acreditava ser essa a chave para tudo, a diferença essencial que se precisa ter em meio a tantos problemas, particularidades, reclamações. Em meio a tanta vida, sem vida, se é que se pode traduzir.

Então ela sorriu e continuará sorrindo enquanto possuir mais que dentes, lábios, e boca...
enquanto houver a alma e coração.

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